sexta-feira, 17 de julho de 2009



Faz o que tu queres há de ser o Todo da Lei!

Houve um tempo em que muitos estilos de religiões existiam orgulhosamente neste mundo.
Cada um destes estilos refletia a forma de ser de seu povo, os mistérios ligados aos clãs e a mente inconsciente e consciente, que figurava em torno dos objetos sagrados de culto.
Nestes cultos haviam também seus conhecimentos salvaguardados do vulgo, secretos e que eram apenas comunicáveis aos que possuíam condições de aprender, desenvolver e passar adiante a outros que igualmente fossem dignos, as formas de sabedoria recebidas.
Depois, em meio à grande queda da humanidade, que figurou através dos cultos dogmáticos e fálico solares, e antes disso das tolices vulvo lunares, os mistérios vieram a ser distorcidos e partidos na metade.
O que interessava ao torpe pensamento fálico solar - em seu engendrar da maior ofensa ao conhecimento humano - foi absorvida para dentro do monoteísmo, destituído de quaisquer outras chaves e vínculos com os maiores mistérios.
O restante do conhecimento foi taxado de mentiras de Ariman, frases de Djins, palavras de Demônios, coisas de Qlipoth ou corrupção de Tiamat – por exemplo.
Assim veio a ter existência o culto a aton, a mitra, a yaveh, a cristo, a allah e outras tolices dogmáticas do mesmo calibre.
Perseguidos todos os possuidores da verdade, e tendo os mesmos sido torturados ou eliminados, como foi o caso de Hipátia de Alexandria, vieram a supor hegemonia absoluta, mas seu rastro não foi devidamente encoberto.
Nasceram escolas iniciáticas ligadas ao dogmatismo, provenientes da necessidade de resgatar o passado, mas órfãs do saber deste, que acabaram por se embasar no algoz do conhecimento como fonte de pseudo-conhecimento, em uma tentativa de resgatar aquilo que foi retirado juntamente com a vida dos avós daqueles iniciados.
Assim estes vieram a se basear no gnosticismo e no hermetismo, a luz do cabalismo, todos eles formas de pensamento que se estruturam nos conceitos fálico solares e monoteístas, como foi o caso do movimento protestante rosa-cruciano, por exemplo..
Também em conjunto a este movimento monoteísta, veio a ter existência o sistema enochiano, por parte de John Dee e Edward Kelly, e sem que ninguém suspeitasse de suas fontes etimológicas reais, chegaram a supor que fosse algo inovador, e uma saída para o complexo de inferioridade dos europeus em face de não serem do chamado povo eleito.
Houve vazão em direção ao Oriente por volta do século XVIII, e disto decorreu a Teosofia, que usou de elementos ali presentes, e trouxe alguns avanços a nível da tradição dos vedas, mas prosseguiu em seus erros ao afirmar a subserviência aos males da Terra, pois a Teosofia afirma que tenha existido um jesus – embora saiba-se hoje em dia que trata-se de uma invenção de Constantino, um golpe político/econômico/religioso – e indo além, pegando uma carona nos conceitos Hindus a respeito dos avatares de Vishnu, afirma a Teosofia que teria o inexistente jesus contido o chamado cristo dos gnósticos, cristo este que na teosofia é chamado de maitreya – que é um termo para o próximo Buda que virá para reinar com nova metodologia sobre toda a Terra.
Em seguida o hermetismo somado a conceitos teosóficos ligados a contatos com mestres ascensionados – por exemplo com Saint Germain, que foi um conhecido golpista e viciado em jogos entre a Idade Média e Moderna, que pagava por suas dívidas vendendo os serviços sexuais de sua esposa, e para os crédulos em geral, alegava ser um alquimista – e tendo como pano de fundo o cabalismo, gerou muitos ocultistas e agrupamentos de ocultistas, como foi o caso da Golden Dawn, Inner Light, Aurum Solens e Ordo Templi Orientis Mundi e a Astrum Argentum.
O Thelemismo, originalmente suposto como base para a Astrum Argentum, veio a ser incluído na O.T.O. quando Crowley adentrou nesta Ordem.
Nasceu o movimento thelemico, de um Livro que foi recebido por via descrita pelos menos informados como “...possessão...”, por parte de Rose Kelly, esposa de Aleister Crowley, conhecido ocultista ligado aos ramos fálicos solares acima descritos, que duramente incitava a pegar em armas contra os crimes cometidos contra os humanos régios, e a eliminar o espectro mentiroso dos séculos, colocando-se contra o monoteísmo, contra as fórmulas iniciáticas incompletas e adulteradas, como acima foi relatado, e dando margem para que as chaves da sabedoria interna humana fossem procuradas em meio a etimologia dos povos que guardaram em suas línguas, as chaves daqueles que geraram as similaridades das tradições e conhecimentos mundo afora, desde antes da queda de Sargão III.
Contudo, ao contrário de usar-se do Liber Al vel Legis como um Norte para seus atos e pesquisas, a Grande Besta gerou por palavras diferentes, um culto que se vinculava em todos os sentidos aos mesmos crimes fálicos solares já conhecidos do público, e em verdade todos eles devidamente referidos acima, sendo um de seus maiores ataques ao Al vel Legis, a dita chave do “...Santuário Supremo da Gnose...” o “...Liber Agape vel Liber C vel Azoth...”, onde cristo e as falhas fálicos solares são exaltados como virtudes, sendo o foco de culto ali presente o falo, e o néctar da sabedoria do ponto de vista de Crowley, o sêmen, em pleno mistério da misoginia mágica solar e fálica.
Contudo, passaram-se as décadas e mais de seis delas após o falecimento de Crowley que gerou uma guerra de egos e de supostos direitos sobre a obra fálico solar de Crowley, onde não havia o menor e mais remoto traço de diferença entre as partes exigentes, havendo progresso apenas em determinados dados dentro da via proposta por Grant, e houve por fim uma guinada nos propósitos.
Um herdeiro das linhagens acima descritas, Frater Aster - e a herdeira deste - procurando manter seus pontos de vista como os reais representantes do foco solar e fálico, procuravam por quem pudesse sustentar seus pontos de vista, dado o fato de que tanto o material humano dos pseudo thelemitas vem a ser desprezível ou sofrível, quando pelas rixas contínuas da guerra de ganância e ego, ligada ao sistema solar e fálico disfarçado de thelemismo.
Com o tempo, o wyrd em toda esta questão levou-os até o Frater Wut, um especialista em ocultismo e satanismo, que percebeu tais coisas como aquilo que eram, e procurou saber da questão com outros conhecidos seus.
Todos eles concordaram que a O.T.O. como estava até aquele momento, era uma empreitada funesta, e destinada a ser um arremedo de culto ao demiurgo, tal e qual os trabalhos de Crowley em toda a sua vida.
Contudo, todos eles sabiam que o Liber Al vel Legis, fonte do thelemismo (embora mal praticado pela maioria esmagadora), e é um grimorio moderno de alto valor, e todos eles conheciam chaves ocultas dentro deste, que Crowley ou lutou a vida toda para esconder, ou jamais teve conhecimento das mesmas (por tolice ou preconceito fanático), exatamente como citado no Liber Al vel Legis verso 47 capítulo Terceiro de Rá Hoor Khuit.
Assim, houve concórdia em gerar uma ordem que “...esmagasse os fracos...” em prol da “...Lei do Forte...”, e vieram junto com o Frater Wut, para a Ordo Templi Orientis Mundi, a Soror Scathach e o FraterYggr Ramms.
Muito tempo não tardou para que o intento de ir além da subserviência ao rastejar monoteísta se chocasse com o intento de ser apenas um expoente do demiurgo na sociedade, e deste choque o Frater Aster que em momento algum importou-se com a segurança dos estudantes, agindo apenas em função de seu ego e conhecimento solares e fálicos, tais e quais elencados no “...Liber C...” acima mencionado, simplesmente abandonou a Ordem sem dar avisos, supondo que sua saída e de sua herdeira fossem afetá-la negativamente, e sem imaginar que isto apenas levou os membros restantes, desejosos de extrapolar a mendicância dogmática, a trabalharem em função da Lei do Forte livremente, gerando assim algo que até o momento não havia sido pensado e nem ousado, por conta de medo, incapacidade e bloqueio cognitivo dos pseudo-ocultistas, e supostos iniciados.
Em decorrência de sua saída, a Ordem tornou-se ainda mais fortalecida com a presença dos Frateres Surtur e Skr, o que resultou em um avanço principalmente para o treinamento dos estudantes, assim como para aplicação de toda a metodologia e práticas ritualísticas e iniciáticas.
A soma de todos estes Ocultisas e Magistas, resultou na orientação única que a Ordo Templi Orientis Mundi tem, sendo esta a única que pode orgulhosamente transpor os limites dos bloqueios cognitivos e da subserviente mendicância ao demiurgo, presente no restante dos assim ditos meios e modos iniciáticos, que estejam na alçada do sistema fálico solar ou de sua contra parte igualmente sórdida o sistema vulvo lunar, ambos possuidores de nada que não seja misoginia e “...masculofobia...”.
Assim, desde este momento, a ordem tem seguido em direção a seus trabalhos internos e seus contatos externos, estando provida de todo o sólido conhecimento e prática mágica, de muitos anos, que está nas mãos de seu Conselho Supremo:
Frater Wut, Thiudans da Ordo Templi Orientis Mundi - experimentado em toda a metodologia do ocultismo, conhecedor dos crimes históricos praticados pelo cristianismo e monoteísmo geral, sabedor dos caminhos do Satanismo Moderno, e experiente também nos usos do Enochiano e magia cerimonial e ritualística;
Soror Scathach – Experiente no conhecimento céltico e druídico, tendo inclusive sido secretária estadual do colégio druídico do Brasil, experimentada no uso do enochiano, sabedora dos usos do cabalismo e conhecedora dos vícios do mesmo, experiente na prática do thelemismo, crítica dos métodos misóginos presentes nele, e possuidora de excelentes métodos e aplicações dentro de tradições setentrionais e euro-meridionais;
Frater Skr (Seker) – Estudante durante vários e cansativos anos da maioria dos sistemas de magia – muitos dos quais dedicados ao Liber Al vel Legis e práticas análogas ao mesmo - tendo um trabalho prático de Invocação Goética e usos não monoteístas do “...Não Nascido...” muito bem detalhado para livre acesso ao público, praticante de magia sexual e de magia egípcio/setiana.
Frater Surtur – O mais respeitado conhecedor e praticante de magia árabe e sistema Bonpo, e bem como o mais antigo e importante praticante de magia ligada aos caminhos da via proposta pela Ordem Negra.
Frater Yggr Ramms – Praticante e estudante de ocultismo durante muitos anos, aperfeiçoando-se na tradição suméria, enochiana, thelemica e por fim nas vias e caminhos setentrionais, que são a fonte real e vinculada tanto as fontes não reveladas de Dee, quanto as chaves do Liber Al vel Legis e ligando-se mesmo a tradição suméria, como atestam os símbolos e cosmogonia de ambos os sistemas.


9.3 =3.3.3
A Lei do Forte, está é nossa Lei e Alegria do Mundo!
Amor é Lei Amor sob Vont
ade!

sábado, 16 de maio de 2009

Sobre a Alma e o Desenvolvimento




Sobre a Alma e o Desenvolvimento
(por Yggr Ramms XI° - 9.3 = 3.3.3)
Qual a verdade que se pode descobrir sobre o ser humano?
Sempre que alguém depara-se com este tipo de pergunta, também começa a perguntar a si mesmo sobre o que está correto e sobre o que está errado a sua volta, dentro de si, e no que dizem a cerca do universo dos inter relacionamentos, que se dão entre coisas, pessoas e seres.
Desta forma nos encaminhamos para as coisas mais elementares e mais ocultas, em meio ao vulgo do dia a dia, e ali certos segredos começam a se desvelar ao observador atento.
Se olharmos atentamente veremos uma massa contínua que supõe viver, e passa suas vidas acatando ordens e fazendo o que se espera façam para que assim o lucro e o dogma sejam salvaguardados.
Não pensam, não distinguem, não questionam e sequer sabem que outras possibilidades se abrem a suas vidas.
Dizem uns que isto provém da manipulação de seres desejosos de dominar as ditas almas dos seres estupidificados.
Contudo a estes lançamos a pergunta simples, que açoita a mente e coração de todos: “...O que algo ou alguém faria com a alma de seres torpes como estes...”?
Outros dizem que no ciclo das eternas reencarnações, estes seres virão a evoluir, e chegam a afirmar que o que há de maligno nas pessoas e o que há de estúpido nelas, um dia tenderá a sumir, pois estariam as pessoas e o todo em volta delas em constante evolução.
Esquecem-se estas pessoas, que a humanidade somente fez “involuir”, perdendo-se em guerras tolas por motivos religiosos distorcidos e enorme ganância, movendo um imenso ódio contra os questionadores.
Perguntam outros ainda, qual o motivo para perguntar-se isto, pois cientificamente foi comprovado que não há vida e nem memória sem um cérebro funcionando adequadamente.
Contudo, por mais acertados que estes estejam, sobra a questão que investe nos fenômenos de sincronicidade, e bem como nos efeitos causados por estes em meio a sociedade a vida unitária, como é o caso das memórias atávicas e das chamadas percepções a cerca de fatos futuros, dentre outros detalhes.
Daí decorrem dois assuntos aparentemente diversos um do outro, mas entrelaçados nos mais mínimos detalhes.
O primeiro lida com uma questão simples:
“...O que ocorre se todos, ateístas ou religiosos, estiverem errados...”?
O segundo lida com uma questão que é imprescindível e que decorre da primeira questão.
Vejamos simplesmente um fator, a vida atual de alguém.
Se esta pessoa aprende ou não, cresce ou não, melhora ou não, desenvolve-se ou não, se defende ou eternamente é manipulada, isso cria uma séria de informações as quais sua mente tem acesso, e se em algum momento sua mente perder massa encefálica, por exemplo no lado esquerdo, ele não mais terá acesso a memória de alguma coisa, ou de tudo que ali estava, e por conta disto afirma-se categoricamente que a informação salva no cérebro está ali presente na forma de impulsos elétricos e informações químicas.
Uma imagem como a da aurora boreal, a música destilada por um violino Stradivárius, o toque aveludado de uma musa inspiradora, o deleite produzido pelas páginas de um “...Lord of Rings...”.
Tudo isso guardado neste fantástico órgão, em sua imensa capacidade de estender sinapses entre vários neurônios, gerando o contato entre dois ou mais, o que cria a possibilidade do conhecimento ligado a um fazer parte de outros, e suas conexões gerarem entendimento e aprendizado, e em meio a isto fica o armazenamento de informações como as acima citadas, em locais específicos para tanto, que se conectam com áreas que controlam sistematicamente as múltiplas facetas das atividades mentais e físicas do corpo humano (por exemplo).
E nos lembramos imediatamente do que é necessário para produzir ou reproduzir uma imagem em um computador, e supomos que o processo seja similar, usando recursos químicos e impulsos elétricos, e por fim nos deparamos com uma questão que é o cerne de tudo.
Quem roda o programa que controla o básico de tudo isto, para que este mecanismo que parece fútil nunca o sendo, possa ser funcional como ele mesmo o é?
Um computador tem um programa específico pra cada função, e que é armazenado em uma memória física, onde são inseridos os comandos que tornarão úteis e aplicáveis suas múltiplas funções.
O “...hard...” de um ser humano deveria ser o seu cérebro, e os programas deveriam a priori ser o que está contido no DNA, e no entanto a perfeição das imagens e da reprodução dos sons e das obras, em meio a uma mente aplicada, são tão bons quanto os de um excelente P.C. moderno, e muitas vezes são melhores pois há o ponto da criação (que pode ser nos dias de hoje, pensado para aplicação nos P.C.´s).
O que implica no ser humano se espelhando em si, para gerar tecnologia.
Se alguém nasce e morre, sua mente perde seu uso no decorrer dos anos, ou apenas no final de sua vida, e se nada escrito foi deixado por este alguém tudo vem a se perder de sua vida e do que ele potencialmente seria.
Mas se há fenômenos de sincronicidade de todos os tipos, e se algum deles lidam com memória não vinculada ao presente momento no corpo, sendo então fato futuro e não testemunhado ainda, como então pode-se ter acesso a tal instrumento de conhecimento, se as sinapses cerebrais e os posicionamentos eletroquímicos não foram gerados ainda?
A menos que o “...Hard...” do ser humano acesse uma fonte de memória tal e qual a fonte de memória central de uma rede, que o conecte com fatores de sua vida, dada a disposição de suas sinapses e das funções químicas e os impulsos elétricos em seu cérebro, tais e quais seriam os comandos para acessar uma informação presente em uma região específica da memória de um computador.
E sendo assim em situações de stress mental muito forte, ou de predisposição diferenciada (genética mesmo), o ser humano possa acessar o restante da “...rede central de informações...”, e traga para sua memória aquilo que está sendo “...rodado lá...” - talvez os famosos “...dejavús...” lidem com isto.
O que nos leva a possibilidade de continuidade das informações ou das características básicas de algo ou alguém , após a destruição do local físico de acesso de suas memórias, mas de uma forma divergente da que usualmente é apregoada para tantas pessoas pelo mundo afora.
Há uma possibilidade de não haver reencarnações ou de que a memória viva passe a existir apenas neste exato momento, e no pós morte, passe a se manter existindo em dado local, armazenada por assim dizer.
Mas isso necessariamente não implica em que todos passem por este processo, pois estamos falando e retratando os dados de algo único, de algo específico e em suma de algo que é inusitado, os dados repetitivos simplesmente se tornam arquivos duplicados em um sistema, e tendem a ser eliminados para economia de espaço e melhor utilização da capacidade do local armazenador.
Desta forma, pensando em termos de lógica, o vulgo e a massa por serem algo replicante, eternamente repetindo seus próprios atos e erros, nada jamais mudando, sendo cópias uns dos outros, em nada se diferenciando, não constituem fato novo a ser armazenado, e por isto tendem a ser excluídos na lixeira dos sistema, ou serem absorvidos por um programa que reaja a sua presença, e que esteja preparado para limpar o todo da mesmice, ou então que gere-os para se sustentar – neste caso estaríamos diretamente tratando do termo demiurgo, dos gnósticos, ou jotun dos nórdicos.
E desta forma, se observamos a vida, notaremos o cociente de coisas ruins que nela se encontram, com uma notoriedade assustadora, que é aceita por quase todos os seres pensantes que vivem na terra:
“...Coisa ruins tendem a ocorrer sempre com as melhores pessoas...”!
Qual o motivo disto?
Se pensarmos que por melhores pessoas estaremos retratando os que tornam a vida de tudo e todos a sua volta mais fácil de ser vivida, que dão respostas as questões, que aprendem e ensinam sem pedir nada em troca e que são líderes natos, prontos para entrar em uma guerra se necessário, mas fazendo o que for necessário para evitar a mesma, nunca recuando por piores que sejam as condições.
Então saberemos que o programa da vida humana e mundial, roda contra estas pessoas, retroalimentado pelo enorme contingente do vulgo e da massa humana semi-imprestável, que é controlada por uma série de aproveitadores de língua adocicada e objetivos torpes ligados a ganância desenfreada, ligados a religiões diversas, ao uso das leis sociais e sua construção perante sua visão de mundo e ao tráfico de influência.
E saberemos que aquilo que controla o programa em questão, deve por conta disto necessariamente ser o citado demiurgo acima, e que deve ter seus motivos para prejudicar abertamente aos que em verdade deveriam ser os menos afetados pelos entraves do programa em si.
A resposta é das mais intragáveis!
Os que aqui foram chamados de “...os melhores...” são um problema, ou mesmo vistos como um vírus para o programa em questão que é taxado de demiurgo, pois sua presença cessa a alimentação contínua do demiurgo!
E do que estaria se alimentando este citado “...jotun-demiurgo...”, simplesmente da contínua e ininterrupta dor e sofrimento de todos os seres pensantes ou não que estão contidos no sistema em si, assim como das memórias pessoais além do âmbito físico, ou seja aquilo que as muitas religiões vêm a taxar com o termo alma e bem como espírito, mas não como os torpes religiosos dogmáticos tem taxado com o termo “...djin-demônio-kiliphot...”, e sim sendo o próprio deus regente dos cultos dos próprios adoradores, que em outras palavras são a massa, o vulgo o grande séquito dos líderes religiosos, políticos e sociais!
Desta forma podemos concluir que há formas, métodos e agentes que providenciam ou mesmo facilitam este efeito o de deglutição que o citado “...demiurgo-jotun...” ou simplesmente saclas, para que o desenrolar seja facilitado para o mesmo.
Contudo, há um detalhe que é importante e denunciador em tudo isto.
Todos os sistemas religiosos possuem uma denominação específica, que em si delimita com o sistema em si trata do assunto destino.
Esta denominação lida com palavras como maktubi (assim está escrito), Wird (destino), Krwi (destino), Karma, entre tantos outros, e em meio a isso sempre vemos uma constante que lida diretamente com o que acima foi citado.
Pois em todos estes sistemas, o equilíbrio dramático de coisas decorrentes e fatos sobre uma determinada pessoa ou conjunto de pessoas, obedece no geral as regras que acima foram citadas, o que nos leva mais uma vez a geração do “...dito programa...”, que vem sendo rodado e que controla os desenlaces de todos os seres, coisas e pessoas.
Veremos que na tragédia de Siegfried, o sofrimento dele mesmo e de Brunhild se concluiu da mesma forma que aquele que pode ser observado posteriormente em Fausto, ou mesmo no desenrolar da vida de Odisseu, e seu imenso sofrimento para chegar a Ítaca.
Os melhores e os mais brilhantes, sofrendo o que a ninguém mais se destina, e tendo nada ao final de seu sofrimento, a não ser uma insinuação de melhoria ou de estadia paradisíaca em troca de suas heróicas e tortuosas façanhas, que tanto sofrimento os fez passar em anos ou décadas miseráveis.
Neste ponto o pensamento dos gnósticos (gerado do contato que os essênios tiveram com o pensamento dos Hindus) vem a ser perfeito, sob muitos aspectos, pois se alguém desperta, o mundo é visto como um local de sofrimento, de dor, e de engodo onde somente os que praticam a ganância desenfreada e procuram lucrar mesmo que passando por sobre os demais a sua volta, são valorizados e recompensados com vidas melhores, pois foram mais “...espertos...” do que os tolos que vieram a valorizar a honra.
Valoriza-se um padrão no geral mentiroso de beleza esquelética nos tempos atuais, que em tempos passados jamais seria mais do que uma piada macabra, e que não pode ser mantido se alguém espera poder trabalhar para pagar suas contas, uma vez que é necessário sangue e alimento para mover-se para tanto.
Valoriza-se o que é socialmente correto e aceito, mesmo que sejam vestígios regurgitados vestidos de ouro, e supõe-se que nada e nem ninguém ira ver ou perceber o fato, e no geral estão mais do que corretos sobre isso.
Valoriza-se o que afirma a torpes e fraqueza como regra, coroada pela rastejante miserabilidade cujos pilares são suposta igualdade, suposta historicidade e suposto valor.
E qual valor pode haver no nivelamento de todos em uma sociedade, baseando-se no incapaz como termo médio?
E qual historicidade pode haver em fatos montados por indivíduos de índole duvidosa, cujas maiores conquistas foram derrubadas de forma inclemente pela ciência?
E qual igualdade pode haver em qualquer estrutura onde alguém possa vir a se destacar, mesmo que existindo nas mesmíssimas condições de todos os demais?
Desta forma chegamos então aos efeitos desencadeados sobre a vida de todos, e os motivos pelos quais somente os mais sábios são os que mais se apercebem do horror que se abate sobre a sociedade, pois se há lógica nos problemas propostos até aqui, e bem como nos termos que definem sua explicação, significa que se em vida há a labuta constante para não se deixar levar pelo vagalhão, no pós vida (tendo o mesmo existência com base nos termos acima propostos), o efeito contrário imediato é percebido como a grande soma de todos do vulgo em dissolução alimentar para saciar a voracidade crescente em saclas.
O que nos leva a duas coisas:

. Qual a diferença entre os supostamente despertos e o vulgo?
. Qual o motivo para sua existência em vida?

Se atentarmos para o fato de que os fenômenos de sincronicidade existem a tempos, e que levam em consideração muitas vezes dados referentes a existência de mente sem o cérebro, e bem com de testemunhos de coisas, fatos ou seres a distância de tal forma que não havia o corpo físico presente quando o fato veio a se dar, entre outras condições, veremos então mais alguns dados interessantes.
O vulgo brota na vida, da mesma forma que o desperto, mas sua orientação é diferente, e poderíamos traçar vetores genéticos que nos levariam a algum ancestral também desperto que veio a ser o canal por seus descendentes, para que algum deles pudesse também ser desperto, ou nobre como ficará melhor o uso para os fins deste estudo.
No geral o vulgo brota do vulgo, em condições de violência e mediocridade onde se busca nada menos do que exatamente isso nas vidas dos mesmos durante o decorrer de suas existências, pois em condições reais de melhoria, ou de diferentes estados de ser, ser-lhe-ia impossível nascer ou se aclimatar, pois precisa de condições muito especiais para continuar fiel a sua condição natural.
Desta forma as multidões procurarão sempre o pão e o circo, e serão para sempre dominadas pelos que lucram e se nutrem deste imenso séquito, e delas em via de regra sempre o que se verá será o vulgo nascente.
Contudo, como em genética sempre ocorrem os ditos “...recessivos...”, cujo nascimento pode ser desencadeado por dois indivíduos medíocres com algumas informações úteis que se combinarão quase como uma porta para algo, ou simplesmente como o efeito direto de uma equação tentando se reequilibrar.
Mas se atentarmos para os fatores acima descritos, estaremos testemunhando outros detalhes, ligados a consciência dissociada do cérebro, vinculada diretamente aos eventos que se desencadeiam depois em conjunto com o nascimento ou mesmo com o posterior do mesmo.
O universo inteiro é harmonioso como uma sinfonia e é lógico, pois tem regras matemáticas precisas, e contudo esta sinfonia e esta lógica estão contidas em uma escala que serve como âncora para os sentidos naturais, ligados a eventos “...newtonianos...” (física ordinariamente conhecida), que regem o contínuo da vida comum e ordeira que pensamos viver todos os dias e que se ligam a nosso ego ordinário, e que escondem os desenlaces do Caos da física quântica, justamente o campo de contato e trabalho de nosso inconsciente superior, inferior e dos fenômenos de sincronicidade.
O que implica que os que vem a nascer como nobres, não se originam dos mesmos subprodutos da equação que vem a gerar o vulgo, mas que se constituem de um petisco a parte na entrópica relação do destino com saclas.
Se o referencial geral que controla um programa, que o rege e o coloca em uma determinada direção, mantendo as suas peculiaridades para que o som de um pássaro não venha a ser o de um trem, e nem a cor do céu passe a ser a mesma do carvão, vem a tomar contato com um evento que questiona justamente o motivo pelo qual esses sons e cores são como são, e que não concorda em atuar em conjunto com o programa, movendo-se antes disto na direção adversa do descobrimento vinculado ao que o programa vem a ser, este evento vem a ser visto como um vírus no sistema, ou como uma aquisição que uma vez absorvida ao mesmo, o tornará dezenas de vezes mais convincente e eficiente, no desempenho de suas funções.
Assim sendo um indivíduo real e não massificado, pode ser algo que tomou contato com o sistema ou programa de saclas, vindo de fora do mesmo, durantes as revoluções do universo, no transcurso dos 25.460 anos em que o Sol demora para fazer uma volta elíptica em torno do jogo de forças de Vega e Sírius.
Um evento de fora do programa trará coisas novas ao mesmo e desencadeará novos fatos ou o descobrimento de coisas novas, em resumo trará conhecimento divergente do que é usado no sistema em si, e isso é algo que nos lembra levemente dos tempos do pós idade média, quando o iluminismo científico começou a causar o retorno ao conhecimento que havia antes do dogmatismo monoteísta.
Contudo, há um detalhe em meio a tudo isto que pode vir a ser tanto sério quanto doloroso!
Acima foi lançada a seguinte questão:
“...O que ocorre se todos, ateístas ou religiosos, estiverem errados...”?
E havia sido dito que havia outro assunto que estava entrelaçado a esta questão.
Este assunto retrata justamente o comportamento dos gêneros, perante a temática da individuação!
Já lidamos com as possibilidades e potencialidades vinculadas a consciência pré-existente ao nascimento, e a modelos vinculados ao pós vida, e inclusive já assuntamos dados e detalhes a respeito dos biótipos que estão vinculados a tudo isso, e os horrores que se escondem nos aparentemente inocentes fatos.
Contudo, sabe-se que há cadeias de conhecimento que chegam a todos, são percebidas por alguns e muito poucos fazem uso delas, e um dos maiores exemplos disto é a internet que atualmente nos usamos, pois a rigor da regra, somente são acessados sites pornográficos, tolos assuntos desportivos, notícias que confirmam o comportamento massificado e dogmático da maioria, e bem como a trivialidade costumeira dos fatos desimportantes, que são supervalorizados para dar muletas de sustentação a todos os acéfalos massificados, e dar divisas e ouro a seus líderes, sempre para o bem maior de saclas.
De tal forma isto ocorre que a preciosa informação vinculada a conhecimento sólido e a atitude sábia, são somente apreciados pelos despertos, e muitas vezes por eles mesmos dispostas ao público, sendo que jamais para este, e sim para que outros nobres venham dela tomar parte.
Em meio a isso há sempre indivíduos devotados ao conhecimento, e que procuram expandi-lo e que sofrem os rigores do tormento imposto por aquele que rege o destino, que procura fazê-los tomar parte da massa vulgar, para poder também deles se servir.
E neste ponto tomamos então ciência de um fato triste, para muitos!
Se há imensa diferença de quantidade entre os massificados e os nobres, e isto é natural pois até mesmo na natureza o número de predadores deve ser inferior ao das presas para o bem de uma alcatéia.
Há uma imensa diferença de números igualmente entre o contingente de mulheres e homens que travam esta batalha.
Por mais que os muitos grupos “...masculofóbicos...” exijam que seus pontos de vista sejam levados em consideração, teremos que trazer a tona o fato de que estes pontos de vista apenas reforçam o controle da torpes mental sobre o mundo como um todo!
Afirmam alguns destes grupos que deve-se tomar parte na obra da grande mãe, e que a contra parte da deusa o chamado deus, deve a ela todo o seu sentido de vida, pois se ela é a Terra, como poderia ser diferente que as regras de conduta levassem em consideração outra coisa que não a superioridade feminina, e dizem ainda que o feminino é superior ou fonte, pois é o útero e o local de nascimento, e que desta forma deve ser o ponto focal de adoração em todos os aspectos!
E a estes perguntamos simplesmente o que fariam com apenas metade de seus cromossomos, ou mesmo como fazem os mesmos para não perecerem se auto compadecendo de si mesmos por serem maculados, mesmo que minimamente pela presença de tão descarado pequeno detalhe!
E a eles dizemos ainda:
“...Que as regras da Terra e seu conjunto são belas, e que o contexto da sobrevivência planetária é algo que deve ser levado em consideração, mas que dificilmente o desbravar do conhecimento e sua aplicação pode advir da concórdia e da submissão, o que implica no fato de que aquele que dita as ordens deve estar pronto para executá-las por si mesmo, ou então será apenas demagogia e falta de atitude disfarçadas sob o manto das ditos mistérios femininos...”
É dito por outros ainda que o mistério da encarnação lida apenas com um processo de melhoria de cada um, e que aqueles que superarem o atual estado de nascimento e morte, podem vir não mais ter que nascer, vindo a dissolverem-se no Nirvana ou no estado de Shivadharsana.
Contudo, dissolução justamente é o que mais a regra de sujeição aqui taxada como saclas, pretende para cada ser massificado, e principalmente para cada um dos nobres.
E somos obrigados a observar este fato, e ir pela contramão de tal fato, afirmando o simples ato de coragem de quem pode sustentar sua vontade além dos ditames das mesmices do dia a dia, que são o Canon e o Dogma de cada ser vulgar que esteja neste planeta.
O que nos leva ao cerne da questão presente nos grupos “...masculofóbicos...”!
Em todos os grupos de estudos filosóficos ou não, o contexto destes grupos compõe-se de campos de prática e aperfeiçoamento, para levar a mente a alçar vôos mais altos e mais elegantes, do que a grosseira do vulgo.
Nestes grupos encontramos homens e mulheres, e é comum que apenas uns poucos venham a permanecer em seus estudos, no geral teremos uma mulher para cada 10 homens ao final de qualquer grupo sério de estudos que se proponham a desencadear individuação.
Contudo no início, teremos ou mais mulheres do que homens, ou tantas mulheres do que homens (se o grupo em questão atuar levemente nas questões mais elementares, para não assustar aos iniciantes).
Se o grupo atuar com força e severidade desde o início, o número do contingente masculino e feminino cairá drasticamente, e em verdade será mínima ou nula a participação do gênero feminino ali presente.
Muitas vezes ocorre como se pode esperar, a presença de indivíduos masculinos “...masculofóbicos...”, que procuram satisfazer seus intentos sexuais direcionados para pessoas de sua mesma sexualidade, mantendo-se em locais onde há grande percentual de homens, e agindo em última instância como indivíduos “...masculofóbicos...” do gênero feminino, que buscam dali levar consigo status com um parceiro sexual de inteligência superior a média, ou mesmo de porte físico superior a média, ou de renda aparente superior a média (caso normalmente incomum), mas que em si sejam marcas de sua dominação social, e a coroa de sua atividade como agentes do meio social massificado!
Socialmente falando, a atividade de qualquer grupo ou pessoa que seja atuante a favor do meio social massificado, lida com retirar os nobres de suas atividades, coibindo seu contato com outros, eliminando por meios levianos títulos, testos, livros, materiais, ou mesmo subvertendo suas agendas de compromissos, de tal forma que tentam causar a total focalização da atenção de um desperto apenas para a tragicomédia de suas vidas medíocres.
No geral, fazem uso de táticas comuns de aproximação, por um determinado período encenam ter interesse em desenvolvimento (sobretudo se percebem quão chamativo o objeto real de seus intentos vem a ser, ou pode ser, socialmente), e depois passam a tentar gerar correntes e impedimentos, via gravidez, via processos sem sentido, ou mesmo via chantagem torpe.
Visam sempre o status, quer seja por motivos grosseiros, quer seja por motivos estúpidos, ou quer seja por motivos ligados a necessidade desenfreada e voracidade de controle, pois são espelhos perfeitos do que o tema “...demiurgo-saclas-jotun...”, em verdade vem a ser.
É tola a afirmação disforme de grupos fálico solares que afirmam que a mulher não tem alma, porque não tem sêmen, que estes afirmam ser dada pela relação definida por Rá gerando água (Tefnut), terra (Geb) e ar (Shu), e destes sendo gerado o mundo e os seres nele, e bem como as teorias ligadas a Purusha (homem primordial que gerou o Todo a partir de si mesmo), que se entrelaçam com o tema egípcio citado, pois estas afirmações são somente a fonte de sustentação da vertente fálico-solar do demiurgo via o Dógma Monoteísta, e dos cultos que vem a dar suporte a estes, desde muito antes do golpe religioso e político de Constantino.
Contudo a total falta de vontade dos indivíduos “...masculofóbicos...” do gênero feminino, e sua crescente voracidade que visa antes de tudo minar e tolher qualquer coisa que leve em seu cerne o princípio do desenvolvimento, assim como suas flutuações lunares ilógicas e contraproducentes, somente podem nos mostrar que a fonte dos preconceitos fálico solares está no comportamento vulvo lunar, que é campo perfeito para o desenvolvimento de temas a cerca dos grilhões da consciência.
Houveram claramente dentre os indivíduos do gênero feminino Hipática de Alexandria, Blavatisk, e algumas outras mulheres exemplares.
Mas não usemos lupa sobre este assunto, pois disto somente advirá mais dor, pois, por exemplo, é fato conhecido a pesquisa sobre cristais e eletricidade feita por certo esposo, que a isto se dedicou enquanto incentivava e sustentava certa pesquisa sobre radiação de sua parceira, por mais que esta somente quisesse desfazer-se dela, como em verdade também o fez o mentor de ambos!
O que nos leva ao tema final deste pequeno esforço.
Os nobres nascem, vivem e batalham o tempo todo antes de então se retirar do campo de batalha físico, e qual é a chave do nascimento de um nobre e de sua encarnação?
Dizem uns que isto se deve aos ritos simbólicos onde o sacerdote sob a assunção de arquétipos de um deus específico, gera um filho com uma determinada mulher exaltada aos status de sacerdotisa - acima de todas as demais, adorada por todos, invejada por todas, e tendo tudo a sua disposição tudo o que vier a ansiar.
Dizem outros que simplesmente a posição da Terra e do sistema solar, em dado momento da órbita do Sol em sua elíptica demorada, permite que certos pontos extremos e imensamente alienígenas aos padrões do sistema solar, venham a dar passagem para consciências diferentes, que causam diferentes rotas na vida humana, e mundial.
E ainda afirma uma terceira corrente que a soma das duas situações acima, gera o nascimento dos nobres, uma vez que não é admissível que apenas a posição do sistema seja suficiente para que se encarnem, e que é necessário termos simbólicos análogos aos mesmos, para seduzi-los a nascerem!
Se esta última for a verdadeira situação, podemos dizer então que os sacerdotes e sacerdotisas atuaram como agentes do processo massificador trazendo consciências diferentes, como uma oferenda a saclas, visto ora como um deus fálico colar, ora como uma deusa vulvo lunar, e ora como a cópula de ambos, que a nada leva e nada traz além de um êxtase mínimo, que se limita a dissolução no Nirvana ou seus equivalentes!
Ou que alguns despertos optaram por trazer outros para atuar na batalha, e desta forma buscar uma vitória no plano mais grosseiro!
Contudo isto mais se parece com um melodrama ridículo e sem contesto, do que qualquer outra coisa, pois uma vez que originalmente não são deste plano de consciência, não tem nada haver com as tolices sociais, e desta forma não queriam originalmente aqui se manter, antes pretendendo eximir-se de aqui estar, mas porque são naturalmente similares aos predadores, não se eximem da batalha em momento algum!
Desta forma, o comportamento psicológico do biótipo “...masculinofóbico...” do gênero feminino, lida com o aprisionamento da consciência na matéria, em honra a “...saclas-jotun-cristo-allah-yaveh-gaia-kerridowen-maria...” (entre outros tantos e tantos nomes masculinos ou femininos, das mais diversas tradições), e como uma oferenda a mesma (ou ao mesmo), mais do que com qualquer outra coisa!
É até concebível que alguma consciência extremamente voltada ao aspecto bélico, tenha optado por vir a este convívio, por sua necessidade de batalha e de se testar acima de tudo, como algo irresistível a si mesmo, mas fora particularidades similares e ligadas com um travar de batalha ou teste em algum sentido, nada mais seria algo justificável para a presença de algum desperto neste convívio de vulgares.
Sendo assim, se vivemos um sistema similar a um programa, e convivemos com regras que buscamos burlar, devemos então estar em duas situações específicas:
. Ou a busca pela saída do mesmo, e do distanciar cada vez maior deste sistema;
. Ou do teste absoluto de algo que é perfeito em teoria, mas que deve ser testado com os rigores da prática, nas mais adversas condições;
A primeira lida com a possibilidade do engodo ter sido a causa da encarnação, e a segundo com um certo toque de megalomania bélica.
Seja como for, o jogo com o qual o programa lida é de cartas marcadas, e todas as chances estão contra os nobres, sendo sua única vitória física, não se curvar, não ser como a laia vulgar, não adoecer das mesmas coisas que ela, e não participar de seus vícios de comportamento.
Dificilmente um nobre obtém outros resultados, pois o destino é território das regras de “...saclas-parcas...”, visto como três tecelãs da tapeçaria do destino, e somente saindo de suas regras, nos colocamos em vantagem sobre o mesmo.
Contudo se é verdade que pode-se supor o nascimento como uma forma de teste daquilo que é perfeito em teoria mais aguarda aplicação nas condições contrárias agressivas, o ato final da vida – a morte – gerará algo que jamais poderia ter sido antes dos testes absolutos, o que em si mesmo não nos deve enganar com suposições de beleza ou complacência do teste, pois em verdade o fracasso é punido com a dissolução na voracidade Lakshimi, Marduk, Mitra, Allah, Yaveh, Cristo ou de Persefone (conforme o caso)!
Em qualquer dos casos, os fatos falam por si mesmos!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Abissalion

Faz o que tu queres há de ser o todo da Lei!!!




O Alerta.

Estas palavras são loucura abaixo do Gnnugagap, ou daquilo, ou daqueles que o possam equivaler.
O não praticante, ou o praticante da conveniência, devem evitar lê-las, sob a pena leve da ignorância, e a pena grave do desabar de seu universo.

Força não é emanar Poder para todos os lados.
Força é fazer o que deve ser feito! Quando deve ser feito! E da forma que deve ser feito! Doa a quem doer.

As pessoas, tem conceitos estúpidos sobre o que é ser forte.
Apesar de Crowley e do Havamal apresentarem o que deveria ser uma conduta forte, elas ainda vêem em suas infantilidades em busca de poder, ou de controlar pelo poder, explicações para o que deve ser naturalmente a atitude de Potência.
Ninguém que não seja Potente, pode conquista-la.
Potência é inata e é a marca dos Antigos.
Assim esta força, emitida pelo (a) Potente, é natural em tudo que este faz e executa.

As emoções são apenas uma forma de perder energia.

Não vou entrar nos estudos a respeito disto, maldição seja dito ao praticante despreparado que leu este livro, ou ao troll e inerte que passaram seus olhos sobre o mesmo, pois loucura e o fim dos alicerces de suas vidas e o que realmente aqui encontrarão.
Ocorre que por meio das teias sutis que perfazem a Hame, e os entrelaçamentos internos de outros corpos sutis do ser, a emoção efetua o vazamento de força em direção ao foco de nossa atenção.
Ao contrário do que deveria ser, a mente governada pela emoção desprende potência para o objetivo da atenção.
E logo a marionete passa a nada ser além de uma casca, pervertida no fanatismo, ou na busca por satisfação de seu servo emotivo.

Todo aquele que erra, o faz por motivações puramente emocionais.

Se observarmos com clareza, poderemos notar um fato que é em si mesmo o mais coerente para nossos propósitos.
As pessoas notoriamente nos momentos mais difíceis, ao invés de controlar como hábeis jogadores de Xadrez, cada compulsão para poder mover os dados a seu favor. Passam a ativar as coisas em explosões inúteis e fúteis, de fúria, rancor, lascívia, pseudo-amor, e tantos outros exemplos da atitude dos Trolls, que facilmente tornam-se apenas os peões do tabuleiro nas mãos dos mais atentos.
Em termos de aplicabilidade mágica, a emoção é inútil, o corpo emocional deve ser purgado deste termo, e do que a ele está vinculado, e ser expressado apenas por Hame, ou corpo de luz.
Sua utilidade está apenas e tão somente em transmitir informações de corpos mais sutis para o Athem – Etérico, e deste para o físico, e em ultima instância servir de casulo para aquele que pode viver eternamente por meio dele, totalmente CONSCIENTE.

A emoção é a marca do Troll.
A falta de atitude é a do Inerte.
A Vontade, unicamente, marca o Forte.

Todo aquele que pertence a espécie dos Trolls, age por fúria estúpida, ou para satisfazer seus pútridos desejos, sempre os mais violentos, sempre a total falta de sutileza, sempre sem o governo de qualquer resquício de mente. Estes formam as legiões de adoradores, torcedores, fãs acéfalos de homens semi nus ou mulheres semi nuas, entre outros.
Todo aquele que pertence a escória Inerte, faz de si um pseudo-intelectual de alguma forma.
Ele quer reger aos Trolls, dando-lhes seu pão e seu circo, para poder manter as coisas eternamente como são.
Ele anseia por mostrar sua coleção de livros imensa, ou seus “imensos” conhecimentos dentro de uma dada área, para poder inferiorizar algo que pode adora-lo como o foco de coisas divinas.
Ele jamais praticará algo que mude sua vida, somente dirá que o faz, ou mesmo fará uso de coisas que sempre, como uma queda de dominós, recaiam de volta ao ponto de onde saíram.
No geral estes são pastores, padres, líderes religiosos, políticos, médicos, advogados, juízes, ou tidos como líderes locais, por todos os Trolls que ali residirem.
Todo aquele que emana de si o próprio efeito do Terror.
Que domine sem ao menos proferir uma única palavra.
Que determine o rompimento do Wyrd, ou cause modificações como marca presente de si.
Este é um dos Antigos.

Trolls! Você vê um, você conhece a espécie inteira.

Todo Troll, possuí a mesma aparência, a despeito de serem de etnias diferentes, ou mesmo de que não provenham de similaridade familiar.
Sempre apresentam os olhos vazios, a característica lordose e escoliose.
Sempre há um cuidado especial com tornar-se desprezível em sua aparência, de maneira que seja ressaltada cada particularidade de sua humilhante condição natural.
O Troll usa-se em geral da frase “Humilhar-se em frente ao trono.”, que é a medida de sua subserviência.
Eles desenvolvem esta característica tão semelhante a uma síndrome específica, que poderia facilmente ser caracterizada assim, pois é extremamente fácil enumerar todos os vícios, e a magnitude de efeito presente sobre a psique mal formada de um (a) Troll.
Sobre os Trolls pode-se dizer que há 3 coisas sempre iguais:
Sempre há o ódio por tudo que implique em liberdade sexual, beleza em si mesma, ou em liberdade de expressão.
Sempre há o ódio aberto contra tudo que possa contradizer seus grilhões.
Sempre há um Inerte lucrando com os mesmos, e instigando-os a atacar tudo que possa contradizer o estado de presa, natural em um (a) Troll.

O verme rasteja.
O rebanho ora.
O parasita decora.
O Forte suplanta.

Vemos as Espécies, ou castas se preferirem.
A natureza do Troll sozinho implica em agir como a vicissitude que é e representa. Feio, com distúrbios na coluna no geral, apresentando as nítidas feições que são mencionadas nos livros de histórias sobre o nome de sua espécie.
Em conjunto emanam sua energia para o foco que, por leis criadas por inertes para mantê-los satisfeitos, como o enorme estômago que é virá a devorar os mais devotos, em vida, e cada resquício em morte.
Trolls legítimos não reencarnam, suas almas arrancadas de pequenos animais inferiores sequer retornaram para lá, serão simplesmente dissolvidas.
O Inerte, como bom parasita que é, decora textos e mais textos, ou mesmo métodos de detalhes excessivos que ditará para os Trolls, mantendo-os sobre controle.
Se Há quem seja realmente ATEU, são os líderes dos Trolls, pois sabem que nada há ali, somente um teatro de carnificina física ou astral.
Claro que há os Trolls que são usados como cabeças de aríete, na forma de ditos líderes de Trolls, o Inerte é um covarde que jamais fará o serviço, ele odeia qualquer tipo de esforço, matará para não modificar sua forma de ser, ou a forma de sua vida.
O Forte está além de ditames de classe.
O Forte está além de ditames acadêmicos.
O Forte está além de ditames Pseudo-Elitistas.
Ele É melhor, mais forte, mais rápido e mais capaz, e por causa disto, ultrapassa qualquer expectativa que tenha sido pensada por um Inerte, para um conjunto específico de fatores.
Somente há uma elite que a que possamos nos referir, a dos Fortes.

Somente Há um Amor, o Amor de Si.

Quando olhamos uma mãe segurando uma criança, devemos observar o que ela jamais reconhecerá, mesmo que para si.
Ela ama ao filho, ou a filha, por que esta ou este apresentam características suas, no comportamento ou na fisionomia, estampados para quem quiser ver.
Os casos de amizade e romance, lidam exatamente com o mesmo tema.
O que pelos humanos é chamado de amor, nada mais é do que uma forma de NARCISISMO.
Procuram pares para si mesmos, procurando nos outros igualdades de si, mesmo que ocultas em seus inconscientes.
E por um tempo, justamente o período de noivado e os primeiros anos de casamento, somente isto é o que atém suas mentes e olhos.
Após passado este período, podemos observar que as brigas virão, por que o narcisismo chegou ao cúmulo da perfeição.
O Inerte e o Troll, conseguiram para si cópias de si tão perfeitas, que os seus vícios, inclusive os que pretendem esconder do mundo exterior, e principalmente do mundo interior, ali estão para açoitá-los a vontade.
Quando perdura a relação, algumas vezes com brigas, outras nem tanto, isto ocorre por um acordo de não violência que parte, muitas vezes inconscientemente de um ou ambos, muitas vezes após algumas discussões mais acirradas, ou previsão de discussões.
Sempre há um Inerte aqui, os Trolls passam a vida brigando com a pessoa, ou se separando e brigando em contínua agonia.
O Amor somente pode verdadeiramente ser descrito, como o que sentiu Leonardo Da Vinci ao engendrar suas obras. Ou quando os construtores das Pirâmides as terminaram. Ou quando os construtores de Megalitos da Europa, concluíram seus objetivos. Ou quando Vlad Tepesh expulsou os Turcos. Ou ainda quando Herman com uma tribo Teutã de Cherusq, massacrou 20.000 legionários romanos, expulsando-os do que hoje é a Alemanha.

Asceticismo não é negar o sexo, e sim usá-lo.

Asceticismo deveria ser o ato de estar em contato com o sexo, e ao invés de se render a emoção usar-se dela, do contato para ampliar o poder da grande serpente, e dar um êxtase superior a qualquer minúsculo, ridículo, e pequeno orgasmo - troll ou inerte.
Saber tratar, saber tocar, saber excitar, saber colher.
E em momento algum, a emoção está ali presente, mesmo que a outra pessoa não o saiba.

A essência do Ódio, está contida na frase: “Isto está errado!”.

Sabendo que sempre que estamos realizando algo, ou que estamos descansando, e algo sai de forma errada. Imediatamente descobrimos, mesmo que inconscientemente, que o que estávamos fazendo foi tolhido, ou foi nulificado, ou de outra forma, foi conscientemente eliminado ou barrado.
Isto provoca em questão de milésimos de segundo, a percepção do que imediatamente causou o problema, e nos leva a constatação mental de que deve haver uma punição para o ato, pois foi uma afronta direta.
Assim nosso inconsciente nos diz “Isto Está Errado!!!”.
Quando o Troll, em seus estúpidos manuseios diários se enfurece, sua acefalia dá passagem direta a raiva sem o uso do freio mental, que normalmente chamamos de culpa, anterior ou posterior, ao ato. Normalmente seus atos, e pseudo-pensamentos, mais dados na verdade ao ruminar de uma vaca, são contraditórios com o mais remoto conceito de realidade, ou de bom senso, e por ser tão estúpido tudo lhe gera ira, pois afina é ele ou ela, apenas um animal.
O Inerte irrita-se com tudo que vai contra seus planos de continuar as coisas na mais completa falta de movimento. Tudo que implica em evolução lhe enfurece, e assim avanços científicos, ou de outros tipos, que tornam seu sustentáculo de vantagens lucrativo desnecessário, ou ultrapassado, é amaldiçoado, ou é expressado para os Trolls e os outros Inertes, como uma forma de pecado.
O Forte irrita-se com tudo o que não implica em sua própria divindade, e seu método de expressa-la, uma vez que sua vida está naturalmente consagrada no expressar desta Potencia que ele mesmo é.
Quando raiva ou ódio, houverem, devem os fortes observarem a frase “Isto está errado!!!”, fazendo com que o uso de violência para punir o causador da injúria, ocorra sem nenhum prejuízo para sua mente, e de forma que o fantasma emotivo e parasitário da CULPA, deixe permanentemente de existir. Pois se é um freio mental para Inertes e Trolls, para os Fortes nada mais é do que perda de tempo.

Conhecimento é um vinho doce, que mostra todo o amargo que há em volta.

Conhecimento desenvolve a percepção de todas as coisas da forma como elas são.
Leva-nos a perceber que antigos prazeres, nada mais eram do que os grilhões da corrente, apresentados na forma de algo que parecia nos dar prazer.
Conhecimento leva a quem o descobre, ou a quem o possuí, a vôos que jamais poderiam ser suspeitados dentro de qualquer esfera de pensamento, que por acaso tenha existido antes dele.
Diante disto, todos os sabores, e todas as coisas, desaparecem.
E o cotidiano, embora muito amado, ou mesmo tão perfeito, mostre-se pútrido sob outros ângulos.

Tristeza é o nome que os humanos dão a Onisciência.

As pessoas não estão preparadas para os Siddhis.
Somente os Fortes podem sobreviver ao que sobrevém do Abismo.
Em todas as épocas, em toda a história da humanidade, sempre nos deparamos com dramas e tragédias.
Elas podem até mesmo ter sido aclamadas ao público em geral, como é o caso das Tragédias Gregas, por exemplo.
Mas o fato de que a melancolia e a tristeza, sejam contínuas companheiras na vida de todos, é indiscutível.
Há os que alimentam seu ódio por causa da tristeza que sentem.
Há os que alimentam sua tristeza, por causa do ódio que sentem.
Nenhum suspeita do óbvio.
Nosso sentimento puro de tristeza, que vai e vem mesmo que sem aviso, é uma apreciação da capacidade natural que brota das experiências dos que viajaram pelo deserto, os que foram a Gnuggap ou Arallu, e que vém a despedaçar a mente de muitos deles, e de todos os humanos.
A percepção de tudo, a todo o momento, que vem contestar todos os nossos planos, todos os nossos anseios, todos os nossos projetos, apresentando o desenlace dos fatos, tais e quais eles virão a ser, doa a quem doer.
A mente humana, ao perceber isto, frustrasse e em melancolia muitas vezes comete suicídio, em outras simplesmente se retrai, e em muitos casos viciasse em remédios de controle de surtos psicóticos, que procuram sedar o cérebro de tal forma, que a consciência da Onisciência, jamais possa ser percebida no grau anterior, para tentar fazer com que o desgraçado ou desgraçada, procurem viver.
Isto simplesmente é tolice.
O Forte aceita sua Onisciência, e age da forma que deve-se agir, com a disciplina e severidade que lhe é peculiar.
O Forte toma as rédeas de seus atos, auxiliado por sua percepção dos fatos, e age através de sua mente, devidamente trabalhada, levando então sua vida a crescer sempre.
Quando a Tristeza aparece, por não haverem emoções ele sente a Onisciência que lhe é implícita, e pode então retirar o sumo adocicado do momento, pois o Forte é como uma Lâmina permanentemente afiada.

Todo aquele que sofre torna-se dês-iludido.

Nos é muito comum ouvir alguém falar de pessoa que, tendo sido abandonada, ou tendo recebido golpe muito forte do destino, torna-se amarga, e a melhor expressão que encontramos é o termo DESILUDIDA.
Com isto queremos dizer que a pessoa perdeu a ilusão, que de outra forma, continuaria a comandar sua vida.
Todas as formas de alegria humanas, essencialmente são simplesmente ilusões, nada além disso.
Tudo se resume no jogo de agradar, para retirar depois, levando a explosões emocionais, de forma que mais e mais energia sejam emanadas da vítima.
Este ato é explicitado no destino dos homens sendo modificado pelas Nornes, ou pelo texto descritivo das Gunas na Índia.
Quando a pessoa perde suas ilusões, imediatamente a Tristeza governa sua vida. Tristeza essa que nada mais é do que a ausência das emoções ligadas a ilusão, que normalmente controlavam sua vida.
A pessoa incapaz de ver a atuação da Onisciência que Flui da Tristeza, que na verdade é a Tristeza, entra em processo auto destrutivo.
Isto é fato irrevogável em Trolls e Inertes, ou voltam a se iludir ou então acabam por se destruir.
O Forte, que não carrega mais consigo as marcas e a essência subserviente, que são o que as emoções na verdade são, usa da Dês-Ilusão, tornando-se um perpétuo Dês-Iludido.
Este somente pode ser aquele que está além das tolices, que governam as vidas dos humanos.

O Abismo nega o Uno.
O Abismo nega o Múltiplo.
O Abismo expõe o insensível.

Não há um deus único, regendo a tudo e todos em perpétua tirania, concedendo graças a quem agir de forma mais acéfala do que os outros.

Não há deuses benignos ou malignos, que munidos do comportamento dos humanos, venham em ciúme, ódio, ou inveja, causar este ou aquele sofrimento.
Consciência é Tudo o que Há, e cada lei tem a sua, mas é totalmente insensível aos pedidos, apelos ou regras que tenham sido criadas por inúteis Inertes, para domar e agradar a Trolls abjetos.
Existem contudo os meios, que a mente afiada, o corpo resistente, e a potência legítima podem colocar em movimento, pois sendo de sua natureza reger, podem colocar em atividade os poderes, pois naturalmente conhecem aos mesmos, e podem falar em sua língua, tendo a força para lhes chamar a atenção, COMO IGUAIS.
Já que conhecem seu local de repouso, e onde são vistos como devem ser, o Abismo.


(frater Oxi Ziredo)

9 . 3 = 3 . 3 . 3


Amor é a lei, amor sob vontade!!!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A Inicição no Velho e no Novo Aeon: Antagonismos.

A Inicição no Velho e no Novo Aeon: Antagonismos.

Ordo Templi Orientis Mundi

Faz o que tu queres há de ser o todo da Lei!!!

Dentro de corpos iniciáticos, é muito comum que um dos pontos críticos mais importantes justamente aborde os segredos iniciáticos, assim como os mistérios que sustentam estes segredos, e bem como as estruturas que são usadas para unir o praticante ao mistério, tal e qual a descrição costumeira do casamento alquímico nos demonstra.

No entanto, os rituais e fórmulas do chamado Velho Aeon estão muito longe de terem tais aplicações básicas no presente momento, e isto porque além da própria mudança de eixo ligada a este Aeon, também há a constante presença da ciência e da história, que unidas provaram ser um poderoso instrumento de dissolução de enigmas, ou mesmo de inverdades.

No entanto para poder abordar os elementos qualquer sistema de iniciação, precisamos citar suas fontes históricas, o que se pretende desencadear com o drama ligado ao rito, conforme o sistema religioso originalmente o fazia, e se há diferenças em relação à tradição original.

Desta forma, vejamos o que a ciência e a história nos podem dizer sobre o que se determinou chamar de “Velho Aeon”.

Ao contrário do que se tem afirmado por muitos hermetistas, ocultistas, e por vezes por várias vertentes ditas como sendo científicas, ligadas normalmente a correntes criacionistas, a tradição determinada como sendo o cabalismo, não tem a história antiga que lhe é imputada, e na verdade, a história do povo a qual ela estaria coligada não é tão velha como tem sido defendido por tantas pessoas, muitas delas nunca agindo por inocência, ou apenas por ignorância, e sim por motivos totalmente escusos.

Se pudéssemos retornar nos tempos históricos, veríamos então que em dado momento no império egípcio, houve uma quebra interna de suas instituições, em que o modelo de administração que sustentava todo o reino, foi agredido por um golpe sócio, econômico, religioso que foi promovido por Amen-hotep IV, que reinou no Egito em 1345 antes da era vulgar, e que esvaziou os cofres reais, para construir e sustentar uma cidade no meio do deserto, para onde transferiu a capital do reino, durante seu reinado.

Seu reinado durou apenas 15 anos, e durante o mesmo o farao que declarou a todos ser o filho e representante do “deus único” Aton, na Terra, sob alegação de que estava levando o povo para a “Terra Prometida por Aton”, fundou ali justamente a cidade conhecida como Akhetaton (como é dito que Abraão teria procedido).

A todos que o seguiram, prometeu Akhenaton (nome assumido por Amen-hotep IV quando assumiu o culto a Aton), a “Vida Eterna no Paraíso de Aton”, e bem como a permissão para ser enterrado na necrópole de Akhetaton.

Curiosamente, ao atingir o local dito como sendo sagrado, Akhenaton ofereceu um sacrifício a Aton, e depois edificou no local um templo, demarcando assim por seus atos o abandono da Terra Sagrada de Karnac ( tal e qual o Abraão da bíblia teria feito).

Cada residência possuía um altar de pedra com inscrições em dois lados. “Todas as casas do reino tinham uma feição similar. Elas tinham um santuário colocado em seu aposento principal. Ele possuía apenas um portal pintado em vermelho e um nicho para receber uma pedra que continha o retrato da família real engajada numa no culto de adoração”, assim descrito por Cyril Aldred.

Como conexão aos relatos da história do êxodo bíblico, os portais vermelhos são uma lembrança ao sangue dos hebreus pintados nos portais das portas de suas casas. “Javé passará para matar os egípcios. E quando ele olhar o sangue nos postes dos portais e na parte superior, Javé atravessará a porta e não permitirá que a destruição entre em suas casas e mate vocês”. Êxodo 12:23.

Por conta do culto monoteísta, Akhenaton apagou o nome de Amon dos templos e obeliscos. Levando sua heresia adiante, ele profanou o nome de Amon no interior do cartouche de seu pai Amenhotep III. A supressão do nome do deus foi considerada como um verdadeiro sacrilégio pelos habitantes do antigo Egito. A bíblia monoteísta ecoa estas palavras no seu Deus Único: “Eu apagarei totalmente o nome de Amalek dos céus”.

Da mesma forma como Moisés fez, ele se apresentava diante do povo com duas tábuas de pedra onde estava inscrito o nome de Aton nos dois cartouches. O povo prostrava-se diante do nome de Aton. Essas tábuas com inscrições, podiam ser lidas em ambos os lados. A similaridade com as tábuas de lei de Moisés é notável. Ambas eram ovais nas extremidades e podiam ser lidas de ambos os lados: “E virou-se Moisés e desceu a montanha com duas tábuas da lei em suas mãos, tábuas que eram escritas em ambos os lados.” [Êxodo 32:15].

Na tumba de seu sucessor, seu irmão menor que foi entronizado somente quando se tornou adulto, Tutankhamon, muitos outros detalhes extremamente esclarecedores foram encontrados.

Na escavação de Howard Carter e Phlinders Petrie, em 1923 da era vulgar, a tumba do sucessor de Akhenaton foi encontrada intacta – uma vez que seu nome foi apagado em maldição, a mando dos sacerdotes que fizeram oposição a Akhenaton, e sua tumba foi ocultada, o que acabou servindo em muito aos pesquisadores do mundo todo.

Estudos na tumba revelaram que na parede leste da câmara funerária, acima das figuras de doze sacerdotes carregando uma urna mortuária, haviam oito colunas pintadas com inscrições religiosas. Essas figuras lançaram uma nova luz sobre momento da história da humanidade onde monoteísmo foi estabelecido. Na parede norte da tumba contém uma figura enigmática, usando a coroa do Egito com a serpente, um antigo símbolo de realeza. O nome deste misterioso personagem aparece nos dois cartouches[1][6] colocados à frente de sua face. Ele era chamado de “O Pai Divino” – Faraó Ay. Seu nome está escrito por um símbolo hieróglifo duplo, (Yod Yod), que é o nome de Deus na Bíblia Aramaica, o qual é a nossa fonte mais antiga do velho testamento.

Este “Ay” sucedeu a Akhenaton, quando sua derrocada ocorreu – apenas 15 anos após ter começado, dado o ódio que sua profanação provocou em meio aos egípcios – e após alguns anos, entronizou Tutankhamon, que reinou apenas por Dois anos, sendo depois execrado e caindo em ostracismo, sob todas as maldições póstumas naturais no Egito de sucederem a blasfemadores ou criminosos.

A câmara funerária possuía quatro caixotes sobrepostos, um dentro do outro. Esses caixotes estavam cobertos por um tecido de linho, sustentado por uma moldura de madeira, apresentando-se com aparência de uma tenda. Essa moldura foi comparada no momento da descoberta, com os tabernáculos do Antigo Testamento, o sagrado dentre os mais sagrados, construído de madeira e sustentando a “Arca da Aliança”.

Ao abrir o terceiro caixote, Carter observou que em uma de suas laterais havia um painel com duas figuras aladas, onde suas asas abriam-se bem ao alto, evocando os anjos descritos do objeto citado na bíblia como sendo a “arca da aliança”, estavam reproduzidos nas duas portas seladas do quarto e último caixote. Esses e outros achados arqueológicos nos levam a considerar, que as descobertas da arqueologia egípcia possuem grande correlação com a escritura hebraica, sendo a fonte para a mesma.

O “Ay” acima mencionado, determinou a evacuação de Akhetaton denominando a cidade como terra impura e amaldiçoada, e os povos de mercadores que se mesclaram na cidade sob Akhenaton, se dividiram em dois grupos, sendo que um deles retornou para as terras egípcias, e outro seguiu a grande expansão egípcia que teve início a partir deste período, e aproximadamente 300 anos depois, em um dos pontos onde ocorreu a fixação por mais tempo do exército egípcio, veio a ser fundado o Reino de Juda.

Agora que conseguimos estabelecer estes pontos, vamos nos aproximar de outro grande eixo de sustentação do estilo de iniciação do Antigo Aeon.

Falemos agora de Constantino e de “Iaseus Christus”, de origem essênica.

Como sabemos, a seita Hassidim cresceu durante a dominação dos gregos sobre os judeus, e efetuou a ponte de dominação helênica traduzindo para o grego o ponto de vista hebraico, mas principalmente gerando a dominação do ponto de vista dos gregos sobre o povo dominado.

Destes Hassidim vieram os Essênios, que são os chamados pré-gnósticos, e que mantinham em Nag-Hamad uma sociedade a parte, com textos próprios que sofreram enorme influência de gregos, sumérios, egípcios e hindus.

Desta forma foram lançadas as bases para que por meio dos Essênios os textos chamados de apócrifos, e os textos chamados de aceitos, pelos concílios da posterior Igreja Católica.

Ocorre que os Essênios conceberam uma fusão de costumes religiosos, normalmente vinculados a adoração do Sol ou da Estrela que o anuncia em todas as manhãs, e atribuíram a divindade que nasceu desta fusão o termo “Iaseus Christus”, que foi absorvido posteriormente como “Jmmanuel”, dentro da bíblia.

Nascido de um “notaricom” que implica em sua origem em provável saudação a Zeus, muitas eram as diferenças do golpe religioso e político que Constantino veio a praticar depois.

Um dado interessante entre os essênios, é que adoravam Hermes Trimegistus, e o viam como o Enoch da torah e bíblia, principalmente no que tange a um texto apócrifo sobre Enoch, que cita os “nephelim”.

Fato é que o Pistis Sophia dos essênios, contém enormes similaridades com um texto anterior ao ano Zero da era vulgar, que tem por nome “saberia de jesus”.

Agora, abordemos outros dados.

Sob Constantino, que objetivava unificar todas as vertentes religiosas em guerra na época, e que estavam por desestabilizar e exterminar seu reinado por completo.

Desta forma, a vertente do sacerdócio politeísta romano, em eterna guerra com os mitraicos persas, que jamais cederia a língua ou costumes dos persas, e bem como a vertente persa, que pensava o mesmo da vertente romana, foram fundidos sob outra língua, e outros costumes, que fundiram a ambos, com enorme miscelânea de cultos fálico solares.

Assim, Mitra que escondeu as chaves do paraíso em Petrus, e que era nascido de uma virgem no dia 25 de dezembro, teve seus símbolos fundidos a Horus que combateu Set por 40 dias no deserto, juntamente com o deus de Belém, Tammuz, que ressuscita 3 dias após morrer, pelas artes de Inanna após a mesma verter muitas lágrimas por seu esposo, e descer a mansão dos mortos para resgatá-lo.

Tendo então a vida de conhecido filósofo da época, Apolônio de Tiana, dado o pano de fundo, para um “...christus...” físico, que jamais existiu.

Tendo sido então estudados a luz da ciência, história e antropologia, todos estes dados que são a base e sustentação dos cultos do Velho Aeon – pois em nenhum momento nos esquecemos que os Islâmicos alegam serem os verdadeiros descendentes de Abraão, e que Allah provém de Al Iliah que é uma saudação a Sin ou Nanna, o deus Lunar dos Antigos Sumérios. Podemos então começar a destilar informações preciosas sobre a Iniciação Mágica dentro do Velho Aeon.

Dentro do contexto das Ordens Inciáticas chamadas de “ozirianas”, o postulante a iniciação é visto como “cristo”, que deve perambular pelas mortificações, e depois adentrar em glória pelas dores da iniciação, para então renascer dos mortos como filho unigênito, e por fim exaltado as alturas.

Alega-se que a linguagem é universal, e que todas as religiões do passado procuravam desencadear o mesmo processo, sendo que na verdade todas as religiões, cultos e povos vieram a abraçar o monoteísmo como sua verdade.

Aqui já temos percebido o grande erro do Velho Aeon, pois como foi visto acima nada além de golpes de estado, maquinações políticas, e isso sem mencionar as torturas e assassinatos praticados por protestantes - como por exemplo os 100.000 pagãos que Lutero ordenou o massacre na Alemanha em seu tempo – os crimes da inquisição católica, os crimes da opressão mulçumana contra os infiéis - como pode nos mostrar o comportamento Taleban, por exemplo.

Assim sendo podemos logo de início perceber que as Iniciações do Velho Aeon, procuravam escravizar a mente, corpo e emoções do postulante a iniciação, a uma forma de ser que em todos os sentidos, defende uma mentira histórica, sendo então não sua Verdadeira Vontade, mas sim a Vontade de outro entronizado em lugar de sua individualidade.

Nisto repousa aquilo que é visto como a “fazer a vontade do pai”, que é tão comum em todos os sistemas monoteístas, como facilmente pode ser observado tanto em seus livros dogmáticos, como no comportamento de seus fiéis e de seus sacerdotes.

Outro fator preocupante aqui presente, é visto como algo natural e inclusive incentivado dentro destas organizações iniciáticas.

Tendo a temática tão conhecida e usada por Akhenaton como base, e levando-se em consideração o ciclo do ano com suas estações, é dito que sendo o sol o centro do sistema solar, o postulante a iniciação deve procurar ser um espelho do próprio sol, e a ele se unificar.

A este ponto, outro tópico iniciático problemático se junta, para causar uma “catástrofe oculta” para aquele que busca a iniciação.

Este tópico vive nas palavras de Dion Fortune, que inclusive nos define a forma de pensar do antigo aeon, dentro do ponto de vista a cerca da iniciação como era entendida até então:

“...O máximo que alguém pode atingir em vida é a iniciação até Tiphareth – a Sephiroth do Sol – ou no máximo e apenas para alguns Geburah – a Sephiroth Marcial . Tendo então todos os seus passos regulados pelas ordens dos adeptos isentos de carma de Chesed – Sephiroth de Júpiter – que recebem as influência divinas diretamente da tríade suprema, que nenhum ser vivo pode alcançar em vida, salvo gênios como Moisés – Moshé...” .

Bem sabemos pelas úteis informações acima citadas, que Moshé e Abraão foram nomes posteriores gerados para representar a lembrança dos atos de Akhenaton, sobrevivente em meio aos descendentes dos que viveram em Akhetaton, e que seguiram a expansão egípcia, fundando depois o Reino de Juda.

Mas isto seria apenas um detalhe simbólico, tomado com base para apenas por seu uso para coisas maiores, se não existissem mais coisas a serem mencionadas nas entrelinhas.

Em primeiro lugar, não é o Sol o centro do universo daquele que observa o universo.

O observador do universo é o centro do universo que ele mesmo observa, e em outras palavras, deve ele ir em direção a si mesmo e não em direção ao ponto de vista de outro, mesmo que simbolicamente.

Em seguida, devemos ressaltar que os adeptos chamados de “isentos de carma”, são citados pelas tradições como sendo, por exemplo: “Cristo, Saint Germain, Maomé, Moisés, Akhenaton, etc...”

Deduzimos então, que em nenhum momento houve a isenção de carma de qualquer um dos que acima forma citados, pois o único que não foi abordado anteriormente de alguma forma, foi Saint Germain, que foi muito conhecido na Europa por suas enormes dívidas de jogo, todas elas no geral pagas pelas artes de sua bela e sensual esposa.

Desta forma, se observarmos bem o que Dion Fortune nos transmite, e que inclusive é opinião geral das formas inciáticas e religiosas do Velho Aeon, os Adéptos Menores – uma representação esquematizada dos vetores solares, incluindo aqui das religiões monoteístas, que no geral são todas elas fálico solares – são dominados e direcionados pelos Adéptos Maiores – que são representações dos líderes e criadores de religiões dogmáticas, ou seja, monoteístas.

Esta é a escala de dominação que subsiste no dogma fálico solar!

E há ainda mais oculto dentro disto.

Por mais penoso que o seja, devemos abordar este tema de forma clara.

Em meio aos cultos gnósticos, dos quais o foco gerador são os Essênios, gerados pelos Hassidim, a idéia difundida ali presente era de que havia um deus bom e um deus mal, ou no caso do monoteísmo com hoje o conhecemos, um “deus versus um de seus anjos”!

Estes cultos percebem o mundo físico como dominado pelo deus mal, no caso “saclas” o demiurgo, e o mundo dos céus ou celeste como reino do deus bom.

Isto advém do pensamento de grupos humanos como os Maniqueus, por exemplo, que eram dualistas e apresentavam este ponto de vista, que na verdade nasceu das representações Fálico Solares da eterna oposição do Deus Sol contra um Ser Serpentiforme - como é o caso da oposição de Apolo contra Piton; de Rá contra Apophis, de Baal contra Lotan; e até mesmo da oposição de Marduk contra Tiamat, também vista na representação grega deste mito onde Zeus enfrente Typhon, que não é Solar mas guarda muitos dos elementos usados como base pelo monoteísmo.

Disto floresceu a idéia de que o espírito, sendo visto da mesma forma que os egípcios adoradores do sol o viam, seria uma representação solar, e portanto pertinente ao céu, e como o espírito somente estava presente no corpo da mulher quando esta estava grávida – segundo a visão fálico solar aqui apresentada.

Logo a mulher veio a ser uma expressão da matéria e da Terra, e portanto algo visto como pertencente ao demiurgo, ou mesmo uma expressão do demiurgo – como na lenda monoteísta de Lilith, que nada possuía em comum com a Lilith suméria.

O veículo para o espírito passou a ser então o falo, e o espírito é visto nesta temática como estando concentrado no sêmen.

Um detalhe muito importante neste momento para o nosso devido entendimento, das fontes e bases desta forma de pensar, foi o modelo Védico, que via os essênios e bem como o culto de Krishna, foi usado como modelo a este respeito – ou mesmo antes disto, já que o Demiurgo originalmente pensado por Sócrates e Platão, não tinha nada haver com o Demiurgo dos gnósticos, mas teve sua origem no Purusha do Vedanta.

Os atos sexuais levam ao contato com uma mulher, ou com alguém que fará as vezes de passivo – e portanto de quase feminino – e desta forma, estes atos foram vistos como vias malignas, que afastam o adorador ou o pleiteante de iniciação dos benefícios do céu, do sol e da fé.

Perder o sêmen foi visto como uma forma de adentrar nos reinos da desgraça do demiurgo e do que veio a ser entendido como “inferno” – embora saibamos que o Hell, tal e qual o Tártaro, nada tem haver como ponto de vista monoteísta, mas foram absorvidos e plagiados, e depois adulterados para servirem aos propósitos do dogmatismo.

Assim sendo a magia sexual deste tipo foi desenvolvida com o pensamento ligado a esta via que é solar e masculina, e é justamente nisto que muitas das estruturas básicas da iniciação do Velho Aeon se baseiam, e é também por isto que não se aceitam mulheres naquilo que se determinou por “maçonaria oziriana”.

No Velho Aeon, o iniciando na maioria das organizações de cunho “Iluminati”, é visto como o próprio “jesus cristo”, que sofre inicialmente os martírios, para então após a crucificação se erguer em glória, em retorno ao pai.

Desta forma, podemos observar que em muitos casos, é pleiteado que as fases da dita vida do assim dito “cristo”, são subdivididas como as sephiroth da Árvore da Vida, sendo que o assim chamado “mistério da crucificação” seria então a passagem pelo abismo, que no cabalismo e hermetismo é chamado de Daath, sendo então sua descida a mansão dos mortos Binah, e sua ascensão ao s céus, Chokimah, estando a experiência que se atribui a Kether, como algo jamais mencionado, e taxado como inatingível, e além de qualquer descrição para os que não passaram pela mesmo, sendo que é dito que os que “viram yaveh face a face”, jamais relataram o que viram, dentro da concepção do Velho Aeon.

Se somente houvesse o monoteísmo desde o início dos tempos, e se somente fosse um culto masculino, desde o começo dos tempos, ou pelo menos que o mais antigo culto fosse monoteísta e fálico solar, então estaríamos lidando com alguma possibilidade de veracidade a cerca do desenvolvimento dos praticantes, dentro desta temática.

Mas não é assim!

Em primeiro lugar, devemos entender que o ponto de vista que aborda este princípio, tem por base a idéia fálico solar, que como já foi exposto acima, tende a mencionar a Terra como domínio e reduto do mal, e o céu como domínio e reduto do bem, e ao homem como exemplo do Céu e do Sol, e a mulher como exemplo da Terra e da Lua, esta temática leva a concepção de que somente o homem possuí espírito e é passível de evolução, aliás este pensamento era muito presente dentro do gnosticismo, pois era dito que uma mulher deveria renascer como um homem, para poder evoluir para além do mundo físico, em direção aos reinos espirituais.

Em segundo lugar, também como já foi mencionado acima, os ritos fálicos solares que são a base para estas formulas iniciáticas, são todos eles de origem de cultos politeístas e que não são obrigatoriamente solares, em verdade muitos cultos solares do passado eram vinculados a deusas e não a deuses, como é o caso da Deusa Sowelo dos Nórdicos, da Suria dos Hindus, Sekhemet dos Egípcios.

E uma enorme quantidade símbolos de cultos mais antigos, foi usada para dar base para os cultos monoteístas e fálico solares, como é o caso de Horus, Mitra, Krishna e Tamuz, que deram corpo ao monoteísmo cristão.

No monoteísmo encontramos a necessidade implícita de eliminar o diferente e o discordante, com um fundo absolutista, claramente coerente com a proposta de centralização a qualquer preço, mesmo que seja aquele que a sociedade humana tem pago a dois mil anos.

Se observamos com cuidado, o corpo de experiências descrito dentro do monoteísmo, contém os mesmos elementos (até um certo ponto), que poderíamos encontrar dentro do politeísmo como era citado pelos gregos, por exemplo, e isso tem sido muito usado como base para causar adulteração do conhecimento, por muitos movimentos de pseudo iniciação.

Estes movimentos afirmam o mesmo que os movimentos dogmáticos afirmam, que a fonte da tradição e do ser humano é aquela que está descrita tal e qual a torah, bíblia e corão, o apregoam, e que as multiplicidades de idiomas partem do episódio de babel, e que os povos impuros adoraram na verdade anjos caídos, e que somente o povo eleito (quer seja ele o judeu, islâmico ou cristão), é o único que está em afinidade com o deus único do absolutismo dogmático.

Duas de suas maiores bases residem na história de Moshé (Moisés), e antes dela, na história de Abraão (doze gerações posterior a Enoche pelo torah), sendo que a cabala teria sido transmitida por Enoche a seus descendentes.

Sobre Enoche é dito:

E andou Enoche com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Enoche trezentos e sessenta e cinco anos. E ando Enoche com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou.

Este Enoche os Essênios e os pós essênios chamaram também de Hermes Trimegistus, figura presente mesmo nos testos sabeanos traduzidos por Miguel Psellus e Ulf Ospaksson em Bizâncio, como é o caso de um documento chamado Corpore Hermeticum, que os cidadãos de Harram – os sabeanos – teriam escrito, sob influência dos já citados movimentos gnósticos.

Desta figura mítica teve origem o movimento hermético, e o cabalismo em voga na idade média e moderna, usado até estes dias.

No entanto, como vimos na apresentação dos fatos históricos, acima, tanto Moisés quanto Abraão, são formas geradas para dar substância a sobrevivência da lembrança de Akhenaton, em meio aos cultos gerados na terra de Judah, praticados pelos rabinos, que ampliaram sua história e adicionaram os problemas que tiveram com outros povos, para dar mais corpo a mesma, sendo também usados símbolos, palavras, deuses e formas adorativas de povos a sua volta para tanto.

Um exemplo disto é o deus Shemesh, cujo nome foi por eles empregado como atribuição do sol, ou mesmo o uso das 22 letras fenícias para dar base ao hebraico, posteriormente reforçado pela dominação dos gregos sobre os judeus, com o advento do uso dos costumes dos gregos em empregar suas letras como vetores numéricos, sem mencionar o nascimento da gematria, notaricom e temurah tanto disto, quanto dos costumes dos seguidores de Pitágoras e Platão, absorvidos via os judeus hassídicos, antecessores dos essênios. Ou mesmo o nome de Zeus, “Joveh”, que foi absorvido pelos rabinos para ser a base etimológica de onde surgiu o nome “Yaveh”, que é o nome o dito “nome de deus” na Torah.

Desta forma, toda a atribuição dada a cabala e ao hermetismo, de fontes únicas da tradição da humanidade, reverte-se com as mesmas expressando-se como um composto de várias tradições matemáticas, simbólicas e politeístas, sob orientação monoteísta e dogmática, cujas experiência místicas e mágicas, podem gerar uma catarse que leve ao ser humano a desenvolver-se além dos limites impostos pelo dogmatismo, que naturalmente é um elemento de escravização da mente humana.

Os terrores do abismo, nada mais são do que expressões dos medos que são tão comuns em Zeus, Apolo, Rá, Omuz Mazda e Baal a cerca de Typhon, Píton, Apophis, Ariman e Lotan.

Estes medos são claramente uma forma representativa dos temores do ego, que está envergando uma série de medos e receios de perder a plena dominação da psique, que está em vias de tomar contato com o inconsciente superior, e portanto estando as portas de sua verdadeira vontade.

Como explicado acima, os meios e modos iniciáticos ligados ao sistemas fálico solar, contém esta armadilha interna, e na vazão exata da forma de pensar presente no hermetismo, tal e qual Dion Fortune expressou, ao atingir o ponto imediatamente anterior experiência ctônica do abismo, a manifestação máxima presente dentro dos cultos dogmáticos, plenamente visível nos vultos como o de Zeus e Marduk por exemplo, gera uma cisão na psique do praticante, que contempla nesta modalidade iniciática aquilo que se determina como sendo “...El...”, vivendo na sephiroth de Chesed. El por sua vez, é entendido como sendo o termo singular para Helohim (Deuses), que aparece em descrição acima.

Deus-El vive em Chesed, que é dita como sendo a serphiroth da misericórdia, e desta forma contemplamos os vínculos herméticos forjados das origens etimológicas politeístas, pois Chesed é atribuída a Zeus-Joveh, e assim passamos a compreender quais são os verdadeiros temores citados sobre o abismo, e o que realmente representa transcender o abismo, em termos realmente práticos.

Quando nos erguemos além do chamado abismo, o que viremos a contemplar além das muralhas tecidas pelo dogma é justamente o oposto do que é pretendido, dentro dos mecanismos de manipulação fálicos solares, pois percebemos que a experiência do dito deus uno, como apresentada pelo dogma presente nas Iniciações do Velho Aeon, são fatores naturais e presentes apenas e tão somente até aquilo que se determina chamar de chesed, e apenas e tão somente se os meios e modos inciáticos usados para se chegar até este ponto, forem os que estão presentes no tradicionalismo hermético, sendo que outras formas de desenvolvimento que não se utilizem da metodologia apresentada dentro da Ortz Chaim, excluem de si esta situação.

Basicamente falando, os elementos acima são em muitos casos a base para os modelos iniciáticos conhecidos pelo termo “illuminati”, pois as chamadas irmandades da luz, dedicam-se a estes modelos de iniciação universal, desprezando a possibilidade de se ir além dos modelos concebidos previamente sem conhecimento das fontes, origens ou outras formas de pensamento, mas supostos como universais – e portanto católicos – para todos os povos, coisa que em si mesmo é um erro, já que como vimos, as coisas não correm desta forma.

Estes movimentos que oficialmente foram iniciados por Adam Weishaupt, na Baviera em 1776 da era vulgar, e aos quais se procuram estudar a origem extra-oficial em Hassam Ibn Sabbah o “velho da montanha”, ou posteriormente em Saladino, que combateu eficientemente os cruzados, e desencadeou o nascimento da Ordem dos Templários, indiretamente, que veio a dar nascimento a Maçonaria.

O fato é que a disposição criada por Sabbah dentro da Ordem dos Nizarins - termo que implica nos fundamentos do Corão – levou em consideração o batanya, que é a forma como se pode referir as ciências secretas, ligadas a iniciações e costumes Gnósticos, que foram introduzidos dentro desta Ordem assim como o costumeiro uso do Hashishiyun – usado de forma similar a algumas descrições modernas dadas por Crowley sobre Eleusis – e que alguns afirmam ser a fonte para muitas organizações extremistas árabes, nos dias atuais, tem vínculos em larga escala com a história de Saladino.

Para começar, o líder da Ordem dos Nizarins Hassam Ibn Sabbah, viveu entre 1034 e 1124 da era vulgar, e Saladino – aliás Rei Curdo do Egito – viveu entre 1.138 e 1.193 da era vulgar, tendo justamente o ápice administrativo de sua vida existido no momento de maior fervor religioso da Ordem dos Nizarins, pouco tempo após a morte de seu fundador.

Como foi logo em seguida a mais proeminente figura islâmica – por assim dizer, pois sua ascendência Curda, fazia dele muito provavelmente um herdeiro Yezidi, ou seja, um adorador de Malak Thaus ou Shaitan – reuniu a sua volta guerreiros mulçumanos em grande quantidade, para enfrentar a ameaça dos cruzados, que sob ordens do Vaticano estavam invadindo a região da terra, que para os árabes também era considerada sagrada, se bem que por outros motivos.

A força e estratégia de Saladino, causaram tamanhos entraves ao avanço dos templários, que o engendrar de uma companhia militar mercenária se fazia necessária em todos os sentidos para aquele período, tanto para salvaguardas as caravanas, quanto para servir de oposição aos islâmicos e seus Nizarins.

Desta forma foram criados os assim chamados “...pobres cavaleiros de cristo...”, que em verdade após anos combatendo Saladino, tomando contato com a administração e trato usados pelo mesmo e bem como pelo que era visto, ou sabido por terceiros, a cerca dos Nizarins. Sem mencionar que alguns dentre os templários, ao serem capturados não foram mortos, como uma forma de estratégia para introduzir-se dentro da Europa sob várias frontes de batalha ao mesmo tempo, alguns dos templários foram introduzidos dentro dos círculos mais externos da Ordem dos Nizarins, sob a administração e ponto de vista de Saladino – que como foi acima mencionado, parece ter muito em comum com o culto de Shaitan – e enviados de volta para a Europa.

Estes ao entrarem em contato com seus superiores, aliados ao que se sabia e se ouvia dizer sobre a mesma, geraram um diferencial dentro da Ordem dos Templários, combinando-a com elementos gnósticos – assim como Ibn Sabbah o fez com os Nizarins – e fundindo a esta, elementos naturalmente encontrados em solo espanhol, como por exemplo mapas de rotas antigas, elementos ligados ao culto Herético do padre Ário, e em suma, muito do que foi a administração dos Godos sobre quase toda a Espanha e toda a parte norte de Portugal, desencadeando assim entre outras coisas, o surgimento da arquitetura gótica, e dos movimentos góticos, no decorrer do tempo.

Os templários acumularam tal capital em seus castelos, que o protótipo da ordem de pagamento, ou do “cheque”, foi engendrado por eles, pois qualquer um que chegasse a um castelo templário, poderia trocar seus bens por um determinado peso em ouro, e excetuando-se um valor cobrado pelo castelo para fazer tal coisa, poderia trocar o documento por ouro, em qualquer outro castelo templário.

Seus hábitos e costumes mesclados, imbuídos tanto de elementos cristãos, quanto de elementos mitraicos e gnósticos, levou-os a adotarem o culto a Baphomet, que pode ter as seguintes correlações: Baph somado a Metis do grego "Batismo de Sabedoria"; ou da composição do nome de três deuses: Baph - que seria ligado ao deus Baal – Pho - que derivaria do deus Moloc - e Met - advindo de um deus dos egípcios, Set - e há ainda “Baph Mitra”, que significaria “Pai Mitra”; ou o mais usado “TEM OHP AB” que é a abreviação de “Templi Omnivm Hominum Pacis Abbas“, ou em português, “O Pai do Templo da Paz de Todos os Homens”.

O fato é que Felipi VI, falido Rei da Espanha, pensou em se apoderar de seus muitos bens, e para tanto mandou assassinar um Papa, e colocou outro em seu lugar para dar prosseguimento a seus planos.

No entanto o poder e terror inspirados pelos templários era tamanho, que o papa Clemente V temia fazê-lo, e somente o fez com uma adaga encostada em sua garganta, quando assinou o documento que deu origem ao mais nefasto período da história da humanidade, a Inquisição.

Com este documento em mãos Felipi VI, mandou prender Jaques de Molay, líder da Ordem dos Templários, assim como muitos outros da mesma, se apropriou de todos os bens desta ordem que pode encontrar, e provocou uma fuga em massa dos Templários para região da França, onde tempos depois foi fundada a Franco Maçonaria.

A Maçonaria por sua vez, contando com elementos já vinculados ao cabalismo e hermetismo, tornou-se responsável com o crescimento de sua influência, de uma série de marcantes movimentos políticos, como a ascenção de Napoleão e bem como sua queda, ou a queda da bastilha e a revolução francesa, que foi toda ela galgada sobre os três pilares maçônicos “Liberdade, Fraternidade e Igualdade”.

No entanto, desejosa de obter controle sobre este tremendo instrumento de poder, a Coroa Britânica ordenou o assassinato do Grão Mestre da Maçonaria daquela época, e colocou no poder um Grão Mestre Inglês, que instituiu dentro da Ordem Maçônica, um voto de juramento a Coroa da Inglaterra.

Daí em diante nobres, comerciantes, militares e pessoas do povo, que fizessem parte da maçonaria, passaram a trabalhar em prol da Inglaterra.

Isto explica o fato dos piratas que atacavam os barcos Portugueses e Espanhois, serem chamados de Corsários pelos Ingleses, e serem todos eles nobres da corte britanica, ou mesmo participantes da Câmara dos Lordes. E bem como, isto explica por que o Brasil assumiu a dívida de Portugal, favorecendo a Coroa da Inglaterra em muito com tal ato.

Mas a muito mais dentro do conceito das organizações secretas a ser discutido, no tocante a maçonaria e aos que a ela se ligaram.

Voltemos nossa atenção brevemente para aquilo que se conhece como Ordem Rosacruz.

Ali encontraremos o Confessio Fraternitatis escrito em 1615, onde é feita a defesa da Fraternidade, exposta no primeiro manifesto em 1614, contra vozes que se levantavam na sociedade colocando em pauta a autenticidade e os reais motivos da Ordem Rosacruz. Neste manifesto se pode encontrar as seguintes passagens que nos mostram a natureza “iluminati e portanto cristã” dos Rosacruzes:

“...O requisito fundamental para alcançar o conhecimento secreto, de que a Ordem se faz conhecer possuidora, é que sejamos honestos para obter a compreensão e conhecimento da filosofia descrevendo-nos simultaneamente como Cristãos! Que pensam vocês, queridas pessoas, e como parecem afetados, vendo que agora compreendem e sabem, que nós nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente Cristo, não de um modo exotérico e sim no verdadeiro sentido esotérico do Cristianismo! Viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Cristã! Condenamos o Papa como a verdadeira Besta...”

E por notarmos que o Brasão de Armas de Lutero é o mesmo usado pelos Rosacruzes, para dar nome a seu símbolo máximo – justamente a Rosa e a Cruz – e a isto aliarmos o fato de que este movimento nasceu para dar apoio a administração dos Estados Protestantes da Boêmia, sob Frederico V, saberemos então porque foram apoiados pelo mesmo naquele território, e bem como qual a natureza de sua força motriz.

E quanto pensamos na história da organização que veio a dar origem a Maçonaria, ou seja a Ordem dos Templários, e bem como nos atemos ao que sobreveio a mesma sob os atos do papa Clemente V, entenderemos então os atos entrelaçados da Maçonaria e bem como os usos que a mesma deu as contribuições dos protestantes, a cerca tanto da movimentação política de então, quanto ao direcionamento simbólico que pretendeu posteriormente, principalmente quando ela veio a estar sob total influência da Coroa Britânica, já totalmente desvinculada do Vaticano.

Com tudo isto veremos que na verdade, Adam Weishaupt foi influenciado em sua reformulação do movimento dos Illuminati da Baviera, por ação do protestantismo rosacruciano, contido por exemplo no Confessio Fraternitatis acima descrito, e no entanto todos este movimentos contém sementes do gnosticismo quer seja pela via indireta dos Templários e de seus descendentes os Maçons, quer seja pela via da Ordem dos Nizarins de Hassam Ibn Sabbah, também usada por Saladino o Curdo, e quer seja pela influência que Saladino deu a todos que passaram por sua autoridade, uma vez que o mesmo era Curdo e que muito provavelmente possuía fortes influências Yezidis, em sua conduta.

No entanto observamos em todos os movimentos acima, Duas Coisas muito proeminentes.

A primeira delas é a constante batalha destes movimentos uns contra os outros.

A segunda, é o fato de que todos eles ou são descendentes de uma mesma fonte, ou detém os mesmos símbolos, ou afirmam as mesmas verdades, e ao final das contas são todos movimentos ligados a “iluminação do ser pelo sol da sabedoria secreta monoteísta”, que incansavelmente luta contra as trevas do grande inimigo infiel, que vive apartado da dita graça de “cristo-allah-yaveh-aton”!

E por tudo que já foi anteriormente descrito, saberemos que trata-se por um lado de corpos religiosos baseados em dogma, que em si mesmo sempre é vazio, e por outro em processos de catarse psicológica, que estão incompletos pelo uso apenas do que afirma a base escravagista da fórmula fálico solar, sendo sempre deixadas de lado toda e qualquer forma simbólica, por mais rica que seja, que aborde formas de pensamento diversos do dogma corânico, bíblico ou talmúdico, mas que mantém de forma adulterada, os simbolismos dos quais o dogma veio a se apropriar indevidamente, para dar sustentação a si mesmo – como foi largamente discutido acima.

Agora surgirá a seguinte pergunta:

Há possibilidade iniciática nos tempos modernos, dissociada dos melindres e tolices seculares – milenares na verdade – que possa nestes dias levar alguém a se erguer para além dos limites do ego, da falsidade social, da falsidade pessoal ou do rastejar contido na lastimável misericórdia, que tanto é citada como grande e respeitável virtude?

Certamente que sim!

Observemos que os reflexos deste Aeon, já eram notados em 1848 e.v. – com a obra de Orestes Brownson - e em 1888 da vulgar era cristã, quando uma das mais celebradas obras de Friedrich Nietzsche “O Anticristo” foi escrito – embora tenha sido somente publicada em 1895 e.v. – e desde aquele momento, começaram a tomar sena em meio ao mundo com cada vez mais ênfase, pois pouquíssimo tempo depois movimentos de renascimento de cultos, tradições e formas de conhecimento que historicamente se opuseram ao cristianismo e a outras formas de expressão fálico solar, ou dogmáticas conhecidas, começaram tanto a ganhar contornos quanto a se fazerem cada vez mais presentes na sociedade moderna.

Pois justamente em 1895 e.v. Carl Kellner, Franz Hartmann e Theodor Reuss engendraram os moldes do que então viria a ser conhecido como Ordo Templi Orientis, que veio a ser fundada concretamente em 1902 e.v., justamente o mesmo ano em que Karl Anton List desenvolveu um sistema de resgate das tradições setentrionais, que impulsionou uma gigantesca quantidade de trabalhos seus e de outros que vieram posteriormente.

Apesar da O.T.O., fundada por Carl Kellner, ter sido pensada nos mesmos moldes dos sistemas “illuminati” que acima foram mencionados, a mesma tanto já nasceu com alguns elementos diferentes em sua forma de expressão, como também veio a passar por alterações imensas poucos anos depois.

Esta academia de treinamento para maçons, como era o intento dos fundadores no início, contava com rituais sexuais ligados ao ponto de vista de Franz Hartimann e bem como a filosofia dos movimentos Samkhya e Addvaista, e contava com métodos de preparação do chamado elixir alquímico, que se usa de uma abordagem ligada a um ponto de vista acima citado, referente ao espírito estar presente no sêmen, e se fixar para o consumo via a emanação lunar do sangue menstrual.

Em 1904 e.v., na cidade egípcia do Cairo, Rose Kelly veio a ser o veículo pelo qual Aleister Crolwey recebeu o Liber Al vel Legis como a lei máxima do novo Aeon.

Este livro possuía uma tal natureza, que o comentário de Crowley ao seu término era caracterizado pelo terror, dado o choque cultural, social, religioso e político proposto no mesmo, que em muito já se alinhava com as disposições traçadas por Nietzsche em seu Anticristo, com o trabalho de Raleais “Gargântua e Pantagruel” e com o enfoque de Karl Anton List, perante a ética e o caminho de oposição a ser tomado.

Em 1912 e.v. Theodor Reuss convidou Aleister Crowley para encabeçar o ramo inglês da O.T.O., após ter testemunhado em um de seus trabalhos a chave do Santuário Supremo da Gnose.

Crowley que já havia engendrado a A.A. dentro de pontos de vista similares aos da O.T.O., mas já embasada no Liber Al vel Legis, não viu nenhum obstáculo em polarizar a O.T.O. com o Liber AL, tornando-a desta maneira uma forma de expressão do Thelemismo.

Paralelo a isso, os movimentos engendrados por K.A. List desdobraram-se de tal forma, que um trabalho de Orestes Brownson de nome “O Renascer do Odinismo” escrito em 1848 e.v., foi usado como base para engendrar um movimento com este nome em 1930 e.v., e que se estendeu em vários países, incluindo a Islândia, chegando a engendrar ali em 1972 e.v., a aceitação de uma derivação de seus conceitos sob o nome Asatru, com religião oficialmente aceita naquele país, e em 1973 e.v. foi criado o Odinic Rite na Inglaterra, e uma série de outros sistemas setentrionais entrou em curso desde então.

Em meados de 1900 e.v., em solo eslavo o mesmo começou a ocorrer, pois a Romuva – tradição natural dos povos Eslavos e Bálticos – que havia sido suprimida pelas artimanhas, perseguições e engodos dos jesuítas, voltou a tomar corpo no leste asiático.

No entanto em meados de 1940 e.v., o avanço soviético usando-se dos meios mais violentos a sua disposição, procurou exterminar todos os praticantes de Romuva que pôde encontrar, sendo que a mesma veio a se manter oculta no seio das famílias que ainda sustentavam seus ideais, até que 52 anos depois, por puro esforço de vontade e insistência veio ela a ser reconhecida em meio a muitos estados eslavos.

Em tempos muito recentes, os templos gregos voltaram a ser usados pelos “Hellenistas”, que procuram o resgate dos cultos antigos da região grega, e ali puderam reunir 50.000 pessoas, para adoração dentro dos templos helênicos.

Todos estes movimentos polarizados em seu início basicamente no mesmo momento histórico, não foram outra coisa senão o efeito indireto do despertar de melhores e mais precisas formas de iniciação, ligadas a fórmulas verídicas do desenvolvimento humano e que no geral contém veracidade histórica, tanto como um de seus sustentáculos, quanto expressão esta veracidade via seus símbolos e mistérios falando diretamente aos povos que participam da ancestralidade dos mesmos, ou falando aqueles que ligam-se a esta ancestralidade por identificação.

Se analisarmos o texto básico do thelemismo, notaremos que seu desenrolar nada tem em comum com as fórmulas de miserabilidade humana que Nietzsche sempre atacou, uma vez que neste mesmo texto não há espaço para o fraquejar ou para a misericórdia, que em si é vista como um vício.

Se notarmos os elementos acima reunidos, lembraremo-nos que a esfera de chesed citada dentro do cabalismo e hermetismo, lar da fórmula de “...Yaveh-Joveh-Zeus-Deus...” expressa pelo nome do deus supremo dos fenícios “..El...” ou “...Al...”, que foi absorvido para uso pelo hebraico como termo que define o deus do monoteísmo “...El...”, cujo plural ou coletivo é “...Helohim...” – como acima descrito.

Veremos que misericórdia é atribuída diretamente a esta sephiroth, que aliás é a antecessora da citada experiência do abismo, que abriga em si todos os temores de Zeus a cerca do despertar e liberdade dos Titãs.

Sobre isto o Liber Al vel Legis, deixa bem claro em suas estrofes a orientação pretendida para este Aeon:

21. Nós não temos nada com o proscrito e o incapaz: deixai-os morrer em sua miséria. Pois eles não sentem. Compaixão é vício de reis: pisa o infeliz & o fraco: esta é a lei do forte: esta é a nossa lei e a alegria do mundo. (Livro II – Hadit);

18. Que a piedade esteja fora: malditos aqueles que se apiedam! Matai e torturai; não vos modereis; sede sobre eles! (Livro III – Rá Hoor Khuit);

Que muito guardam em comum com esta estrofe da tradição setentrional:

127 Se estás consciente que o outro é perverso, diga: não tenho trégua ou acordo com inimigos! (Havamal)

E bem como com estas importantes passagens do Anticristo de Nietzsche:

O que é bom? – Tudo que aumenta, no homem, a sensação de poder, a vontade de poder, o próprio poder.

O que é mau? – Tudo que se origina da fraqueza.

O que é felicidade? – A sensação de que o poder aumenta – de que uma resistência foi superada.

Não o contentamento, mas mais poder; não a paz a qualquer custo, mas a guerra; não a virtude, mas a eficiência (virtude no sentido da Renascença, virtu(1), virtude desvinculada de moralismos).

Os fracos e os malogrados devem perecer: primeiro princípio de nossa caridade. E realmente deve-se ajudá-los nisso.

O que é mais nocivo que qualquer vício? – A compaixão posta em prática em nome dos malogrados e dos fracos – o cristianismo...

Como pudemos então observar acima, o alinhamento que culminou com o nascimento do Liber Al vel Legis, tem características muito bem definidas que tendem a extirpar de si as formas mendicantes e sofríveis, que marcaram os tempos antigos, e procuram livrar-se das adulterações históricas e bem como dos dogmas e vícios que são tão comuns em meio ambiente fálico solar secular, que tem acompanhado a humanidade de forma tirânica tolhendo-lhe o livre pensamento.

O advento do thelemismo serviu como uma cabeça de aríete para dar passagem a uma série de estilos de expressão religiosa, artística, filosófica e científica em total oposição ao Aeon do Culto dos Escravos, buscando a divindade que subsiste na humanidade e pela humanidade, e bem como as formas de enaltecimento da nobreza de ser, da disciplina, da força, da vontade e da coragem do espírito do ser humano, não mais visto agora como um pecador a ser salvo, e sim como um deus a ser despertado, pois se o thelemismo afirma que “cada homem e cada mulher, são uma estrela”, também isto pode ser encontrado dentro das formas setentrionais, eslavas e célticas – entre outras - renascidas dentro deste pulso crescente, onde podemos encontrar citações tais como “quando os deuses criaram a humanidade, eles criaram uma arma”!

Neste Aeon aquele que pleiteia a iniciação deve buscar encontrar a si mesmo como o Centro do Universo, e não mais o Sol como tão freqüentemente ocorreu no Aeon passado, sob o dogma e as adulterações, e entender a si como uma estrela com um propósito, uma órbita, uma lei especificamente sua.

Ele não mais deve buscar virar a outra face, antes deve ele atingir o inimigo e extirpar-lhe a existência de forma fria e dura, pois a lei é a lei do forte e do mais capacitado.

Desta maneira vem a ser uma obrigação de todos os sistemas nascidos nesta maré de renovação, de eliminar todo e qualquer vestígio de maculo dos antigos tempos do dogma, pois tanto dão margem para suposições e aplicações baseadas em falsidade e mentira histórica ardilosamente manipulada, quanto são instrumentos de plágio e de experiências vividas pela metade, para dar alguma consistência ao “monotonoteísmo” – parafraseando Nietzsche.

Não é mais cristo quem está visível no altar!

Ali devem estar as imagens bélicas, belas e orgulhosas de Hoor, Baldhur, Dazbog, Belennos, Heracles ou Utu Absu.

Não é mais o manto recatado de uma Maria inviolada que deve instigar o coração das mulheres, e sim o brilho da estrela da manhã, sob a graça de Inanna, Astaroth, Freija, Lada, Afrodite e Isis.

Não mais deve ser celebrado um matador de dragões, antes disto Hadit, Svarog, Neit, Lock, Ophion, Dagon, Zalts serão celebrados como a fonte do saber humano, e origem da divindade humana.

Não mais as fórmulas que relegaram diferenças baseadas na simbologia do falo solar, podem ser empregadas nestes tempos sem que se pague o preço do ridículo, do escárnio ou do manto da tolice ou do engodo. Pois a história e a ciência juntas comprovam, que tem sido sempre assim em meio ao dogma e seu bastião.

No entanto tristemente podemos notar como, apesar dos sinais diretos e indiretos, sutis ou grosseiros, violentos ou suaves, constantemente baterem a porta de todos os ditos iniciadores. Estes em sua maioria prosseguem nos usos e costumes das falhas do Antigo Aeon, e em nenhum momento pautam-se em meios e modos de alterar sua conduta, ou sequer supõe-se errados em usá-la.

Esta conduta contumaz é fruto da relutância em perceber os próprios erros, ou na necessidade do ganho fácil proveniente do uso dos modelos antigos, ou do tráfico de influência que se possa fazer ao mantê-lo em voga, mesmo que se saiba o quão errado tal ato está.

Assim sendo, e tendo como base de análise o caso thelemico, veremos que em dado momento é afirmado no tema básico dos thelemitas, o Liber Al vel Legis, a cerca de Crowley que:

“...49. Abrogados estão todos os rituais, todas as ordálias, todas as palavras e sinais. Ra-Hoor-Khuit tomou seu assento no Equinócio dos Deuses; e que Asar fique com Isa, que também são um. Mas eles não são meus. Que Asar seja o Adorador, Isa a sofredora; Hoor em seu nome secreto e esplendor é o Senhor iniciante. (Livro I – Nuit)...”

“...5. Vide! os rituais da velha era são negros. Que os maus sejam abandonados; que os bons sejam expurgados pelo profeta! Então este Conhecimento seguirá de forma correta. (Livro II – Hadit)...”

E considerando-se estas passagens do Livro III de Rá Hoor Khuit, do Liber Al vel Legis:

51. Com minha cabeça de Falcão eu bico os olhos de Jesus enquanto ele se dependura da cruz.

52. Eu bato minhas asas na face de Mohammed & o cego.

53. Com minhas garras Eu rasgo a carne do Indiano e do Budista, Mongol e Din.

54. Bahlasti! Ompedha! Eu cuspo em seus credos crapulosos.

55. Que Maria inviolada seja despedaçada sobre rodas: por sua causa que todas as mulheres castas sejam totalmente desprezadas entre vós!

56. Também por causa da beleza e amor.

57. Desprezai também todos os covardes; soldados profissionais que não ousam lutar, mas brincam; todos os tolos desprezai!

58. Mas o perspicaz e o orgulhoso, o real e o altivo; vós sois irmãos!

59. Como irmãos, lutai!

Entenderemos que a lei de thelema é irmanada a todas as formas de expressão que veiculam o forte e o orgulhoso, o disciplinado e o capaz, em total oposição a misericórdia, compaixão, hipocrisia religiosa, falsidade moral e mentiras históricas que são legítimas representantes do movimento religioso fálico solar, desde Akhenaton dos golpes políticos, religiosos, militares e econômicos descendentes de sua atitude néscia.

E, no entanto, o próprio Crowley manteve alguns destes erros, que foram continuados por seus discípulos diretos e indiretos, tanto por descuido quanto por descaso.

Seus atos abriram portas a muito fechadas, mas muitas de suas atitudes e posicionamentos mantiveram-se seguramente mantidos dentro das muralhas do que o thelemismo afirma ser o Velho Aeon.

Uma prova disto, é uma análise sua a cerca de “Yod”:

“...Aleister Crowley, em sua obra O Livro de Thoth – O Tarot, explica: “Yod é a primeira letra do nome Tetragramaton e este simboliza o Pai, que é Sabedoria; ele é a forma mais elevada de Mercúrio, o Logos, o Criador de todos os mundos. Conseqüentemente, seu representante na vida física é o espermatozóide e esta é a razão da carta ser chamada O Eremita...”

Em primeiro lugar, os movimentos gnósticos foram galgados sobre as fórmulas que foram acima descritas, e que pela observação adequada, se mostram incapazes de sobreviver neste Aeon, pois nem são históricas e nem são verdadeiramente tradicionais, e no geral apenas sustentam a atuação das bases do Aeon, que insidiosamente mentem-se presente até estes dias, por meio de seus sustentáculos do passado, tipificados como conhecimento, mesmo não o sendo sob a luz da ciência e da história.

Em segundo lugar, esta fórmula gnóstica que relega a mulher ao segundo plano, vista como “...He-Vau-He...”, ou “...Eva...”, enquanto Therion é visto como “...Yod...” e “...Adão...”, questionada inclusive por outro thelemita de nome Kenneth Grant, entra em um beco sem saída quando se observam as seguintes passagens do Liber Al vel Legis, Livro I de Nuit:

“...52. Se isto não estiver correto, se vós confundirdes as demarcações dizendo: Elas são uma; ou dizendo, Elas são muitas; se o ritual não for sempre a mim: então aguardai os terríveis julgamentos de Ra Hoor Khuit!...”

“...16. Pois ele é sempre um sol, e ela uma lua. Mas para ele é a secreta chama alada, e para ela a descendente luz estrelar...”

Se a mulher é somente um corpo sem alma, como gosta de afirmar toda versão antiga da bíblia, e muitas formas de entendimento tanto gnósticas como dogmáticas, então como pode ela tomar contato diretamente com a Luz Estelar de Nuit?

E se Hadit claramente afirmado ali como a Kundalini, no Homem, e deve ser erguer até Nuit, portanto as alturas do Sahashara Chacra, com pode ele ser o espírito se o mesmo procede do Nada Primordial que é Nuit/Tiamat por excelência, e tem nela sua verdadeira morada?

E sabendo-se da verdadeira história de Akhenaton, dos desdobramentos reais ligados a ele, do fato de que não houve envolvimento algum de uma língua sagrada ou sistema sagrado - ou de qualquer divindade real patronal - ligado aos usos e costumes do idioma, usado como base para estudos e aplicações. E entendendo-se pelo estudo adequado, que seus símbolos mais fortes, são de origem de povos mais velhos e mais sábios, e que estes símbolos perderam muito de si ao serem anexados indevidamente para uso do dogmatismo fálico solar dos herdeiros de Akhenaton, e mesmo para representação de fórmulas filosóficas destes, uma vez que em verdade o drama do fiasco que a cidade de Akhetaton foi, é o tema central destes símbolos base que sustentam sua tese de existência, contudo modificados para terem algum sustento histórico, mesmo que extremamente ficcional.

Não se admite mais em momento algum, que se possa supor qualquer uso real ou valor dentro da iniciação, para os códigos e meios e modos, tais e quais acima foram descritos.

Assim sendo, é chegado o momento de dar um basta no medíocre comportamento que tem abundado em meio aos ocultistas e ditos praticantes de outros estilos, onde coisas velhas e já sem uso algum são vendidas com novas roupagens, para não causar náusea aos clientes.

Outros sistemas e símbolos melhores, e outras línguas em total afinidade com o despertar do thelemismo se fazem necessárias para alavancá-lo adiante, como um baluarte da verdadeira e pura vontade humana.

É necessário que a ordem e o valor do alfabeto inglês sejam veridicamente empregado para tanto, com o estudo de suas origens e com o estudo de seus símbolos, que se adéquam em todos os sentidos a lei de thelema, e dos quais tanto necessitam os humanos para poderem dar seu passo além, e finalmente virarem esta página da história onde os grilhões do dogma foram pintados de ouro, e chamados de honraria.

Pois nesta ordem e valor das tradições do alfabeto da língua inglesa, “tzaddi” finalmente poderá ser descartado como “A Estrela”, e o caractere que demarca a “humanidade”, assumira ali seu lugar devido, e “Isa” estará com “Asar”, o qual é “Har” para os anglo-saxões antigos, que em verdade conheceram “Vontade” como seu irmão, e bem como um de seus principais deuses.

Frater GrimmWotan - IXº(O.T.O.M)

Fonte:

http://www.otomundi.com/ensaios.html


Amor é a lei, amor sob vontade.




Ordo Templi Orientis Mundi...