sexta-feira, 17 de julho de 2009



Faz o que tu queres há de ser o Todo da Lei!

Houve um tempo em que muitos estilos de religiões existiam orgulhosamente neste mundo.
Cada um destes estilos refletia a forma de ser de seu povo, os mistérios ligados aos clãs e a mente inconsciente e consciente, que figurava em torno dos objetos sagrados de culto.
Nestes cultos haviam também seus conhecimentos salvaguardados do vulgo, secretos e que eram apenas comunicáveis aos que possuíam condições de aprender, desenvolver e passar adiante a outros que igualmente fossem dignos, as formas de sabedoria recebidas.
Depois, em meio à grande queda da humanidade, que figurou através dos cultos dogmáticos e fálico solares, e antes disso das tolices vulvo lunares, os mistérios vieram a ser distorcidos e partidos na metade.
O que interessava ao torpe pensamento fálico solar - em seu engendrar da maior ofensa ao conhecimento humano - foi absorvida para dentro do monoteísmo, destituído de quaisquer outras chaves e vínculos com os maiores mistérios.
O restante do conhecimento foi taxado de mentiras de Ariman, frases de Djins, palavras de Demônios, coisas de Qlipoth ou corrupção de Tiamat – por exemplo.
Assim veio a ter existência o culto a aton, a mitra, a yaveh, a cristo, a allah e outras tolices dogmáticas do mesmo calibre.
Perseguidos todos os possuidores da verdade, e tendo os mesmos sido torturados ou eliminados, como foi o caso de Hipátia de Alexandria, vieram a supor hegemonia absoluta, mas seu rastro não foi devidamente encoberto.
Nasceram escolas iniciáticas ligadas ao dogmatismo, provenientes da necessidade de resgatar o passado, mas órfãs do saber deste, que acabaram por se embasar no algoz do conhecimento como fonte de pseudo-conhecimento, em uma tentativa de resgatar aquilo que foi retirado juntamente com a vida dos avós daqueles iniciados.
Assim estes vieram a se basear no gnosticismo e no hermetismo, a luz do cabalismo, todos eles formas de pensamento que se estruturam nos conceitos fálico solares e monoteístas, como foi o caso do movimento protestante rosa-cruciano, por exemplo..
Também em conjunto a este movimento monoteísta, veio a ter existência o sistema enochiano, por parte de John Dee e Edward Kelly, e sem que ninguém suspeitasse de suas fontes etimológicas reais, chegaram a supor que fosse algo inovador, e uma saída para o complexo de inferioridade dos europeus em face de não serem do chamado povo eleito.
Houve vazão em direção ao Oriente por volta do século XVIII, e disto decorreu a Teosofia, que usou de elementos ali presentes, e trouxe alguns avanços a nível da tradição dos vedas, mas prosseguiu em seus erros ao afirmar a subserviência aos males da Terra, pois a Teosofia afirma que tenha existido um jesus – embora saiba-se hoje em dia que trata-se de uma invenção de Constantino, um golpe político/econômico/religioso – e indo além, pegando uma carona nos conceitos Hindus a respeito dos avatares de Vishnu, afirma a Teosofia que teria o inexistente jesus contido o chamado cristo dos gnósticos, cristo este que na teosofia é chamado de maitreya – que é um termo para o próximo Buda que virá para reinar com nova metodologia sobre toda a Terra.
Em seguida o hermetismo somado a conceitos teosóficos ligados a contatos com mestres ascensionados – por exemplo com Saint Germain, que foi um conhecido golpista e viciado em jogos entre a Idade Média e Moderna, que pagava por suas dívidas vendendo os serviços sexuais de sua esposa, e para os crédulos em geral, alegava ser um alquimista – e tendo como pano de fundo o cabalismo, gerou muitos ocultistas e agrupamentos de ocultistas, como foi o caso da Golden Dawn, Inner Light, Aurum Solens e Ordo Templi Orientis Mundi e a Astrum Argentum.
O Thelemismo, originalmente suposto como base para a Astrum Argentum, veio a ser incluído na O.T.O. quando Crowley adentrou nesta Ordem.
Nasceu o movimento thelemico, de um Livro que foi recebido por via descrita pelos menos informados como “...possessão...”, por parte de Rose Kelly, esposa de Aleister Crowley, conhecido ocultista ligado aos ramos fálicos solares acima descritos, que duramente incitava a pegar em armas contra os crimes cometidos contra os humanos régios, e a eliminar o espectro mentiroso dos séculos, colocando-se contra o monoteísmo, contra as fórmulas iniciáticas incompletas e adulteradas, como acima foi relatado, e dando margem para que as chaves da sabedoria interna humana fossem procuradas em meio a etimologia dos povos que guardaram em suas línguas, as chaves daqueles que geraram as similaridades das tradições e conhecimentos mundo afora, desde antes da queda de Sargão III.
Contudo, ao contrário de usar-se do Liber Al vel Legis como um Norte para seus atos e pesquisas, a Grande Besta gerou por palavras diferentes, um culto que se vinculava em todos os sentidos aos mesmos crimes fálicos solares já conhecidos do público, e em verdade todos eles devidamente referidos acima, sendo um de seus maiores ataques ao Al vel Legis, a dita chave do “...Santuário Supremo da Gnose...” o “...Liber Agape vel Liber C vel Azoth...”, onde cristo e as falhas fálicos solares são exaltados como virtudes, sendo o foco de culto ali presente o falo, e o néctar da sabedoria do ponto de vista de Crowley, o sêmen, em pleno mistério da misoginia mágica solar e fálica.
Contudo, passaram-se as décadas e mais de seis delas após o falecimento de Crowley que gerou uma guerra de egos e de supostos direitos sobre a obra fálico solar de Crowley, onde não havia o menor e mais remoto traço de diferença entre as partes exigentes, havendo progresso apenas em determinados dados dentro da via proposta por Grant, e houve por fim uma guinada nos propósitos.
Um herdeiro das linhagens acima descritas, Frater Aster - e a herdeira deste - procurando manter seus pontos de vista como os reais representantes do foco solar e fálico, procuravam por quem pudesse sustentar seus pontos de vista, dado o fato de que tanto o material humano dos pseudo thelemitas vem a ser desprezível ou sofrível, quando pelas rixas contínuas da guerra de ganância e ego, ligada ao sistema solar e fálico disfarçado de thelemismo.
Com o tempo, o wyrd em toda esta questão levou-os até o Frater Wut, um especialista em ocultismo e satanismo, que percebeu tais coisas como aquilo que eram, e procurou saber da questão com outros conhecidos seus.
Todos eles concordaram que a O.T.O. como estava até aquele momento, era uma empreitada funesta, e destinada a ser um arremedo de culto ao demiurgo, tal e qual os trabalhos de Crowley em toda a sua vida.
Contudo, todos eles sabiam que o Liber Al vel Legis, fonte do thelemismo (embora mal praticado pela maioria esmagadora), e é um grimorio moderno de alto valor, e todos eles conheciam chaves ocultas dentro deste, que Crowley ou lutou a vida toda para esconder, ou jamais teve conhecimento das mesmas (por tolice ou preconceito fanático), exatamente como citado no Liber Al vel Legis verso 47 capítulo Terceiro de Rá Hoor Khuit.
Assim, houve concórdia em gerar uma ordem que “...esmagasse os fracos...” em prol da “...Lei do Forte...”, e vieram junto com o Frater Wut, para a Ordo Templi Orientis Mundi, a Soror Scathach e o FraterYggr Ramms.
Muito tempo não tardou para que o intento de ir além da subserviência ao rastejar monoteísta se chocasse com o intento de ser apenas um expoente do demiurgo na sociedade, e deste choque o Frater Aster que em momento algum importou-se com a segurança dos estudantes, agindo apenas em função de seu ego e conhecimento solares e fálicos, tais e quais elencados no “...Liber C...” acima mencionado, simplesmente abandonou a Ordem sem dar avisos, supondo que sua saída e de sua herdeira fossem afetá-la negativamente, e sem imaginar que isto apenas levou os membros restantes, desejosos de extrapolar a mendicância dogmática, a trabalharem em função da Lei do Forte livremente, gerando assim algo que até o momento não havia sido pensado e nem ousado, por conta de medo, incapacidade e bloqueio cognitivo dos pseudo-ocultistas, e supostos iniciados.
Em decorrência de sua saída, a Ordem tornou-se ainda mais fortalecida com a presença dos Frateres Surtur e Skr, o que resultou em um avanço principalmente para o treinamento dos estudantes, assim como para aplicação de toda a metodologia e práticas ritualísticas e iniciáticas.
A soma de todos estes Ocultisas e Magistas, resultou na orientação única que a Ordo Templi Orientis Mundi tem, sendo esta a única que pode orgulhosamente transpor os limites dos bloqueios cognitivos e da subserviente mendicância ao demiurgo, presente no restante dos assim ditos meios e modos iniciáticos, que estejam na alçada do sistema fálico solar ou de sua contra parte igualmente sórdida o sistema vulvo lunar, ambos possuidores de nada que não seja misoginia e “...masculofobia...”.
Assim, desde este momento, a ordem tem seguido em direção a seus trabalhos internos e seus contatos externos, estando provida de todo o sólido conhecimento e prática mágica, de muitos anos, que está nas mãos de seu Conselho Supremo:
Frater Wut, Thiudans da Ordo Templi Orientis Mundi - experimentado em toda a metodologia do ocultismo, conhecedor dos crimes históricos praticados pelo cristianismo e monoteísmo geral, sabedor dos caminhos do Satanismo Moderno, e experiente também nos usos do Enochiano e magia cerimonial e ritualística;
Soror Scathach – Experiente no conhecimento céltico e druídico, tendo inclusive sido secretária estadual do colégio druídico do Brasil, experimentada no uso do enochiano, sabedora dos usos do cabalismo e conhecedora dos vícios do mesmo, experiente na prática do thelemismo, crítica dos métodos misóginos presentes nele, e possuidora de excelentes métodos e aplicações dentro de tradições setentrionais e euro-meridionais;
Frater Skr (Seker) – Estudante durante vários e cansativos anos da maioria dos sistemas de magia – muitos dos quais dedicados ao Liber Al vel Legis e práticas análogas ao mesmo - tendo um trabalho prático de Invocação Goética e usos não monoteístas do “...Não Nascido...” muito bem detalhado para livre acesso ao público, praticante de magia sexual e de magia egípcio/setiana.
Frater Surtur – O mais respeitado conhecedor e praticante de magia árabe e sistema Bonpo, e bem como o mais antigo e importante praticante de magia ligada aos caminhos da via proposta pela Ordem Negra.
Frater Yggr Ramms – Praticante e estudante de ocultismo durante muitos anos, aperfeiçoando-se na tradição suméria, enochiana, thelemica e por fim nas vias e caminhos setentrionais, que são a fonte real e vinculada tanto as fontes não reveladas de Dee, quanto as chaves do Liber Al vel Legis e ligando-se mesmo a tradição suméria, como atestam os símbolos e cosmogonia de ambos os sistemas.


9.3 =3.3.3
A Lei do Forte, está é nossa Lei e Alegria do Mundo!
Amor é Lei Amor sob Vont
ade!

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